personagem Pamela Cristina Gonçaves de Almeida UPA Penha

Pamela Cristina Gonçaves de Almeida sendo atendida na UPA. Foto/Divulgação

A cada ano a SES-RJ promove ações contínuas para qualificar profissionais e garantir bons serviços para a população
 
Em 2025, entre janeiro e novembro, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) registrou mais de 2,7 milhões de atendimentos nas 27 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas por todo estado do Rio de Janeiro. Na capital, a prestação dos serviços de urgência  nas 16 UPAs, administradas pela Fundação Saúde. 
 
Já nos cinco hospitais que oferecem atendimento de emergência e urgência, a movimentação de pacientes também foi grande. No mesmo período do ano, foram feitos mais de 184 mil atendimentos pelas equipes de plantão nos hospitais Getúlio Vargas, Alberto Torres, Azevedo Lima, Carlos Chagas e Roberto Chabo. 
 
A cada ano a Secretaria de Estado de Saúde promove ações contínuas para qualificar os profissionais de saúde e assim, garantir serviços que resultam em atendimento qualificado à população. Todas as unidades funcionam 24 horas por dia, assegurando a universalização da saúde para quem necessita do SUS, em momento de urgência. Em geral, as equipes de plantão investigam e tratam casos agudos de dor, doenças respiratórias, amigdalite, diarreia e gastroenterite, entre outros quadros.
 
O superintendente de Unidades Próprias e Pré-Hospitalares da SES-RJ, Leandro Troncoso, afirma que o desafio da gestão das unidades de urgência e emergência é muito importante e gratificante.
 
“Saber que a população fluminense tem atendimento de qualidade, 24 horas, todos os dias, não tem preço. Trabalhamos continuamente para ampliar o acesso, fortalecer as equipes, modernizar as estruturas e implementar práticas mais eficientes e humanizadas. Nosso objetivo é construir uma rede de saúde cada vez mais forte, capaz de responder às necessidades de hoje e de amanhã, sempre colocando as pessoas no centro das decisões”, ressalta Trancoso.
 
Ranking das UPAs
 
No ranking das cinco UPAs mais procuradas pela população, a que mais recebeu pacientes ao longo do ano, conforme dados da SES-RJ, foi a de Mesquita, na Baixada Fluminense. Lá, houve 141.011 atendimentos entre janeiro e novembro deste ano. 
 
Em seguida, vem a UPA de Santa Cruz, na Zona Oeste da capital, com 139.570 atendimentos realizados no período. A UPA de Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio, ficou em terceiro lugar na quantidade de pacientes atendidos, com 136.851 assistências. Já a UPA de Nova Iguaçu-Botafogo, na Baixada Fluminense, registrou 136.554 atendimentos e a de Bangu, na Zona Oeste, com 135.302 atendimentos. 
 
A estudante Pâmela Cristina Gonçalves de Almeida, 19 anos, precisou do serviço de urgência e procurou a UPA da Penha, na Zona Norte, do Rio, em 4 dezembro. A jovem relatou que sentia dores e buscou atendimento. Após passar pela triagem, foi consultada, recebeu medicação intravenosa e encaminhada para fazer exames de urina e de sangue. 
 
“Eu tenho imunidade baixa, volta e meia preciso de atendimento. Sempre que recorro à UPA, sou bem atendida pela equipe de plantão”, afirma a moradora da Vila Cruzeiro, na Penha.  
 
Atendimento nos hospitais
 
Em relação aos hospitais, o pronto-socorro da rede estadual que mais recebeu pacientes foi o do Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo. Lá, ocorreram 66.622 atendimentos de emergência entre janeiro e novembro deste ano.  O Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói, também foi bastante acionado no período, com 50.286 atendimentos promovidos pelas equipes médicas. 
 
O Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) registrou 47.783 atendimentos em seu setor de emergência. Já o Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama, na Região dos Lagos, fez 11.484 atendimentos. As equipes de plantão do Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC), em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio, foram acionadas em 8.666 atendimentos de janeiro a novembro de 2025.

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