Com o tema “Cuidado Multiprofissional à Pessoa Vivendo com HIV/AIDS – Desafios na 4ª Década da Pandemia”, o seminário é voltado para profissionais das áreas de saúde, educação, assistência social, sociedade civil e ativistas de movimentos sociais. A programação contará com palestras ministradas por profissionais do município, convidados de cidades vizinhas e representantes da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
O objetivo é promover a conscientização, prevenir riscos e fortalecer a rede de cuidados para pessoas vivendo com HIV/AIDS, além de discutir os avanços, desafios no tratamento e o enfrentamento do preconceito.
A coordenadora do Serviço de Atenção Especializada em IST, AIDS e Hepatites Virais (SAE HIV), Viviane Braga, destacou a importância do Dezembro Vermelho e os objetivos do seminário.
“O Dezembro Vermelho marca a luta contra a AIDS. Apesar de realizarmos ações durante todo o ano, reforçamos a importância da testagem rápida em todos os postos de saúde, independentemente de gênero ou orientação sexual, porque muitas pessoas podem estar infectadas sem saber. O diagnóstico precoce é essencial para garantir a eficácia do tratamento e uma boa qualidade de vida. Além disso, abastecemos as unidades de saúde com preservativos masculinos e femininos e trabalhamos na prevenção e promoção da saúde. O HIV não tem cura, mas tem tratamento. Nosso seminário busca ampliar esse debate, abordar os avanços no tratamento e combater o preconceito”, explicou a coordenadora.
O Dezembro Vermelho, instituído pela Lei nº 13.504/2017, é uma campanha nacional que mobiliza a sociedade na luta contra o HIV/AIDS e outras ISTs, destacando a importância da prevenção, da assistência e da garantia dos direitos das pessoas infectadas.
A AIDS é causada pelo HIV, um retrovírus que compromete o sistema imunológico, atacando os linfócitos T CD4+. Esse processo enfraquece as defesas do organismo, aumentando a vulnerabilidade a doenças. O vírus é transmitido principalmente por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas e, sem os cuidados necessários, de mãe para filho durante a gravidez ou a amamentação.
O tratamento com medicamentos antirretrovirais, conhecidos como “coquetel”, está disponível gratuitamente para todas as pessoas diagnosticadas com HIV. Ele impede a replicação do vírus nas células, ajudando a preservar o sistema imunológico e a prevenir a progressão para a AIDS. Outras ISTs comuns incluem herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia e sífilis, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Serviço:
Seminário Municipal: “Cuidado Multiprofissional à Pessoa Vivendo com HIV/AIDS – Desafios na 4ª Década da Pandemia”
Data: 5 de dezembro
Horário: 13h às 17h
Local: Instituto Federal Fluminense – Campus Itaboraí: Rua Izaura Pantoja, 167, 333 – Nova Cidade
Inscrição: https://abrir.link/dEONK