Últimos dias da exposição O Bicho tá pegando no Janete Costa
A exposição O Bicho está pegando poderá ser vista até domingo, dia 10 de novembro.
A exposição temporária “O bicho tá pegando”, realizada pelo Museu Janete Costa de Arte Popular, entra em seus últimos dias, colocando no centro do debate os desafios do ser humano neste período de incertezas climáticas e de como a arte pode formar uma potente aliança em defesa do planeta.
Com projeto curatorial e expográfico de Jorge Mendes, a mostra foi desenvolvida organicamente pela equipe do museu, com a participação de diversos parceiros, trazendo um tema urgente que reativa o grande desafio de sensibilizar a consciência coletiva sobre as situações emergenciais que alteram as condições de sobrevivência, não só no Brasil como também no mundo.
As obras se unem para elaborar revisões do nosso modo de viver e possíveis respostas para uma sociedade mais sustentável. No centro da discussão está o próprio ser humano e como a arte pode formar uma potente aliança em defesa do planeta.
O Museu Janete Costa de Arte Popular funciona de terça a domingo, das 10h às 17h, com entrada gratuita.
Exposição O Bicha tá pegando
Até 10 de novembro de 2024
Funcionamento: terça a domingo
Horário: 10h às 17h
Museu Janete Costa de Arte Popular
Rua Presidente Domiciano, 178, São Domingos, Niterói
Classificação livre
Entrada Gratuita
Evento debate ancestralidade e afrotopia no Solar do Jambeiro
Celebrando o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, o Solar do Jambeiro, em parceria com as Bibliotecas Populares de Niterói, promove na quinta-feira, 21 de novembro, às 14h, o debate Ancestralidade e Afrotopia.
Realizado pela poeta mineira e ativista Ana Cruz, o encontro trata sobre o entendimento da tese do “futuro ancestral” na construção de um projeto político presente.
O evento é gratuito e com classificação indicativa livre.
Debate sobre Ancestralidade e Afrotopia, com Ana Cruz
Quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Horário: 14h
Rua Pres. Domiciano 195, São Domingos, Niterói
Classificação livre
Atividade gratuita
NIKITY ROCK ESTREIA NESTE SÁBADO EM SÃO FRANCISCO
No próximo sábado, dia 09 de novembro, acontece a estreia do projeto Nikity Rock, na Praça da Capoeira, ao lado do Skate Park, a partir das 16h. Com curadoria artística de Mário Pombo, o festival terá apresentações quinzenais, com bandas da cidade e convidadas, de abrangência nacional. A primeira edição, que acontecerá no dia do Rock Nacional, conta com as bandas Concreto Armado, de músicas autorais, Lougo Mouro, Ayoa, cover do grupo O Rappa e Dj Tony Dee, nos intervalos dos shows. O festival é realizado pela FAN e tem entrada gratuita.
Sobre as Bandas
A Concreto Armado é uma banda de rock autoral, que entende a arte como função social e ferramenta de transformação da realidade. As relações de poder permeiam o campo da linguagem cultural e artística e a Concreto Armado se insere nesse campo munida de poesia concreta, sem deixar de tocar nas subjetividades. O projeto busca aliar ativismo cultural e político em busca da sofisticação da linguagem artística enquanto função social.
A banda procura amalgamar a crítica da realidade social com exercícios de imaginação de outros mundos possíveis (um mundo onde caibam vários mundos), pois compreendemos a imaginação criativa como potência e riqueza e isso fica evidente nas letras, no ritmo e nas linhas melódicas.
Buscam honrar a tradição crítica do rock n roll, com inovações estéticas, na busca de oxigenação da cultura. Atualmente eles têm dois EP’s lançados (Quem quer Manter a Ordem (2015) e Insustentável (2018) e dois videoclipes disponibilizados em todas as plataformas.
O grupo é formado por Julius Brito (voz), Luiz Augusto (guitarra), Mayco Barroso (guitarra), Felipe Gonçalves (Baixo) e Raphael Teixeira (bateria).
Com bastante experiência na bagagem, a Lougo Mouro, nascida, criada e inspirada em Niterói, já coleciona mais de 20 anos de estrada, expressando-se sempre com shows cheios de distorção e emoção, marcas registradas da banda. Lançaram o primeiro EP em 2008, auto-intitulado. Depois de trabalharem com vários singles autorais, a vontade de lançar um álbum coeso e com uma lógica interna falou mais alto, e contou com a produção de David Baeta para tal. Um trabalho que levou os cinco jovens de Niterói a viajarem para São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, dividindo palcos com bandas como Detonautas, Nx Zero, Dead Fish, Strike, Glória e Fresno. O Grito Rock, o maior festival integrado realizado ao redor do mundo, talvez seja o principal destaque dentre os diversos eventos que marcaram presença. Nos shows, o repertório é composto basicamente por músicas autorais, além de algumas releituras de bandas que influenciam a sonoridade do grupo, sempre abordando temas como o cotidiano e sentimentos.
FORMAÇÃO: Iolme Junior ( Vocal), Mácio Vieira (Guitarra), Gabriel Barbosa (Guitarra) e Vinicius Soares (Bateria).
Com o compromisso de reviver a energia e o impacto de uma das maiores bandas do Brasil, AYÔA, um projeto cover inovador, está de volta ao Brasil. Fundada por Marcus Nery, o vocalista que criou a banda na Austrália.
AYÔA começou sua trajetória na terra dos cangurus devido ao grande número de brasileiros que residiam lá. Durante quase cinco anos, a banda percorreu diversos estados australianos, conquistando fãs brasileiros e celebrando a música de O Rappa com muito entusiasmo.
Agora, Marcus Nery já no Brasil reúne-se com músicos experientes: André Beranger na bateria, Jorge Matias no baixo e Daniel Oliveira na guitarra. Juntos, eles revitalizam o projeto, trazendo de volta a magia dos anos de maiores sucesso de O Rappa para o cenário musical brasileiro. A banda já fez show em Curitiba, São Paulo e Niterói, cidade natal dos músicos, emocionando os fãs com uma performance autêntica e cheia de energia.
A banda tem como missão homenagear e reviver os grandes sucessos de O Rappa, proporcionando ao público uma experiência nostálgica e vibrante. Com uma formação talentosa e uma paixão genuína pela música da banda icônica, AYÔA está pronta para levar sua homenagem a novos e antigos fãs em todo o Brasil.
SERVIÇO
Nikity Rock
Data: 09 de novembro
Horário: A partir das 16h
Atração: Concreto Armado
Horário: 16h
Atração: Lougo Mouro
Horário: 17h45
Atração: Ayoá
Horário: 19h30
Atração: DJ Tony Dee
Horário: nos intervalos das atrações
Local: Praça da Capoeira
Endereço: Av. Quintino Bocaiúva, 721 – São Francisco, Niterói
MAC NITERÓI RECEBE UM BRINDE À POESIA
O consagrado Um Brinde à Poesia Niterói, Movimento Literário e Cultural, criado e apresentado pela poeta editora e artista multimídia Lucília Dowslley, vai acontecer, no dia 09 de novembro, às 15 horas, no MAC Niterói. O evento marca o retorno de Lucília afastada por dois meses dos palcos depois de fraturar o joelho da perna direita, numa queda. Lucília convidou os poetas Paulo Roberto Cecchetti (Presidente da Academia Niteroiense de Letras), Gilda Uzeda (Academia Niteroiense de Letras e Débora Coutinho, autores do livro A Arte do Haicai (Dowslley Editora). A atração musical fica por conta da dupla Andreia Martins e Roberto Melo. No momento d’verso (microfone aberto) o público pode participar com um poema. No telão ensaios de fotógrafos, que participaram de edições no museu e fotos do projeto Foco na Poesia (3) e fotos do livro Niterói Atração à Primeira Vista, de Lucília Dowslley. A entrada é franca.
O Movimento Literário Artístico e Cultural mais antigo da cidade que se manteve ativo e hoje é símbolo de resistência, foi lançado no dia 11 de Junho de 1999, por Lucília Dowslley e pela atriz Carla Soares Faria, no extinto bar Academia de Niterói, em São Francisco, na presença de 65 pessoas. A ideia surgiu num sonho de Lucília, na noite de 10 de maio de 1999, quando surgiu a imagem nítida de um anjo (símbolo do movimento), toda ideia, datas e desafios. O patrono é o poeta português Fernando Pessoa. Um dos desafios revelado em sonho seria criar um zine que foi publicado até o número 63 (de 1999 até 2004), com mil exemplares distribuídos a cada edição. Já se contabiliza em 25 anos de atividades ininterruptas, mais de quatrocentas edições do sarau, centenas de atuações de poetas, compositores musicais, fotógrafos e artistas em geral, visitas em escolas com palestra e distribuição de livros, edições extras, livros editados (antologias), oficinas de teatro com poesia e clubes de leitura, mais de três mil livros distribuídos, ocupação de equipamentos e espaços da cidade, formação de plateia para poesia, promoção e divulgação dos artistas, democratização do microfone aberto e despertar de poetas.
Lucília Dowslley é natural de Niterói. Jornalista. Fotógrafa, Poeta, Atriz, Designer Gráfico e Digital e Editora. Criadora do Movimento Um Brinde à Poesia Niterói. Fundou a Dowslley Editora, em 13 de junho de 2015. Fez exposições fotográficas individuais e participou de coletivas. Atuou no monólogo “MILAGRAVAS”, no Teatro Municipal de Niterói, entre outras peças, assinando texto e direção. Criou capas, ilustrou e organizou inúmeros livros. Acredita que a arte é um instrumento de transformação e conscientização. Obras: Um Brinde à Poesia, Carmim, O Sol em Minha Alma, A Poesia do Silêncio – The Poetry Of Silence e Niterói Atração à Primeira Vista (fotografia).
SERVIÇO
Um Brinde à Poesia Niterói
Data: 09 de novembro
Horário: 15h
Gratuito
Classificação livre
Local: Auditório MAC Niterói
Endereço: Mirante Boa Viagem s/no, Boa Viagem
Museu Janete Costa celebra a cultura negra com programação gratuita
Em novembro, no mês da consciência negra e do Dia Nacional de Zumbi dos Palmares, o Museu Janete Costa de Arte Popular promove uma ampla programação gratuita celebrando a cultura afro-brasileira, com oficinas, atividades infantis, encontro de hip-hop, roda de samba e palestras.
A Oficina de Si, roda de conversa para reflexão e criação coletiva, terá duas edições especiais, com os artistas convidados Marlon Amaro e Nelson Maca.
Na sexta-feira, 8 de novembro, às 14h, o artista plástico niteroiense Marlon Amaro será o convidado da Oficina de Si, buscando estimular experimentações artísticas e promovendo trocas de saberes. Graduando em Pintura pela EBA/UFRJ, Amaro frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, com exposições individuais na Nonada, UERJ e Centro Cultural dos Correios, e com participação em exposições coletivas no Museu de Arte do Rio de Janeiro, Museu Nacional da República e Koenig Gallery.
Na quarta-feira, 13 de novembro, às 14h, a Oficina recebe o poeta, escritor e professor de literatura Nelson Maca. Fundador do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia, que realiza ações artísticas e de formação sócio-racial, através das linguagens da cultura hip-hop. No encontro, o poeta performer conversa com os participantes sobre seus projetos.
Culminando a série de encontros da oficina Ritmos Sustentáveis, os músicos Daniel Boechat e Rodrigo Reis promovem uma roda de samba especial, na quinta-feira, 21 de novembro, às 14h. Além de promover a sustentabilidade através da música, a atividade destaca a rica contribuição dos ritmos afro-brasileiros no cenário musical e cultural brasileiro, proporcionando um espaço de celebração, memória e resistência.
O grupo Wolf Crew RJ realiza no dia 22 de novembro, às 14h, o encontro Hip-Hop nos 220%: A História do Movimento Hip-Hop e seus elementos artísticos. O grupo atua em atividades de educação social, levando a história e o conhecimento da cultura para todos há 8 anos na cidade de Niterói.
No sábado, 23 de novembro, a edição do mês de novembro do projeto Arte Popular para Crianças também celebra a herança e a cultura negra brasileira, com oficinas e contação de história. Às 11h, a contadora de histórias Josele Negra Black recebe as crianças e suas famílias com a “Contação Di Vó”, trazendo de volta a magia das histórias infantis contadas de um jeito acolhedor, como se estivéssemos no quintal de casa. Às 13h30, Thay Trindade e Elielton Rocha realizam oficina de Abayomi, as bonecas confeccionadas sem qualquer tipo de cola ou costura, apenas com retalhos, com origem iorubá, que significa ‘Encontro precioso’.
Às 15h30, o escritor, contador de histórias e pesquisador, Fabio Mukanya, realiza a oficina de instrumentos africanos. Arte-educador e músico multi-instrumentista, Mukanya é idealizador dos programas AfrikaSonora, de pesquisa e valorização dos instrumentos musicais africanos no Brasil e Diáspora e do Programa Brincando Bantu, de valores culturais africanos para infância brasileira, através da oralidade, ancestralidade, confecção de brinquedos, instrumentos tradicionais africanos, literatura afro referenciada e cantigas em línguas africanas.
Encerrando a programação, o museu recebe no dia 28 de novembro, às 14h, o encontro Afroturismo: suas contribuições e reflexões.
As atividades são gratuitas, confira a programação completa:
Museu Janete Costa de Arte Popular
Rua Presidente Domiciano, 178, São Domingos, Niterói
Oficina de Si convida Marlon Amaro
Sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Horário: 14h
Classificação Indicativa: 16 anos
Oficina de Si convida Nelson Maca
Quinta-feira, 13 de novembro de 2024
Horário: 14h
Classificação indicativa: 16 anos
Ritmos Sustentáveis – Roda de Samba
Quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Horário: 14h
Classificação indicativa: livre
Hip Hop nos 220%: A História do movimento Hip-Hop e seus elementos artísticos com Wolf Crew RJ
Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Horário: 14h
Classificação indicativa: livre
Arte Popular para Crianças
Sábado, 23 de novembro de 2024
Classificação indicativa: livre
Contação de histórias com Joselene Negra Black
Horário: 11h
Oficina de Abayomi com Thay Trindade e Elielton Rocha
Horário: 13h30
Oficina de Instrumentos Africanos com Fabio Mukanya
Horário: 15h30
Afroturismo: suas contribuições e reflexões
Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Classificação indicativa: livre