Foto/Divulgação: Márcio Farias
Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) determina o reconhecimento de casamentos homoafetivos em todos os países do bloco
Em reação à decisão tomada nesta semana, que obriga os Estados-membros da União Europeia a reconhecer uniões entre pessoas do mesmo sexo legalmente celebradas em outro país do bloco, Benny Briolly celebrou o avanço como uma “vitória para o amor, para a dignidade, para a cidadania”.
“Essa decisão reafirma que todo amor válido merece ser reconhecido oficialmente. Não pode haver discriminação sob o argumento de orientação sexual ou identidade de gênero”, declarou a ativista.
Benny vê na decisão do TJUE um símbolo de esperança e reconhecimento global da comunidade LGBTQIAPN+. “Que esse marco europeu inspire outras nações, incluindo o Brasil, a garantir o direito ao casamento civil igualitário. O amor não escolhe gênero nem sexo — ele só quer ser visto, reconhecido e respeitado”, afirmou.
Para a vereadora e militante, o ato de se casar publicamente, com direito legal e social de ser reconhecido, é uma forma de afirmação da dignidade: “Esse direito não é privilégio: é cidadania. E cidadania plena é para todes.”
Benny também aproveitou para criticar retrocessos legislativos e políticos em curso no Brasil. Ela reforça que a decisão na Europa destaca a urgência de barrar projetos de lei que visam restringir ou proibir a união homoafetiva — e anunciou que continuará mobilizando forças: “Se for preciso, vamos lutar para ampliar a bancada LGBTQIAPN+ no Congresso, para garantir que nenhum ataque a esse direito prospere”.
Além disso, a ativista reafirmou seus planos de organizar um casamento coletivo LGBTQIAPN+ no Rio de Janeiro ainda este ano — com o objetivo de dar visibilidade, fomentar amor e união, e celebrar a diversidade com força e alegria.
Para Benny Briolly, a decisão da União Europeia reafirma algo fundamental: “Amar e poder assumir esse amor publicamente, com todos os direitos, não é favor nem concessão. É justiça.”
Fonte: Thais Medeiros
