
Equipamentos de proteção foi produzido por voluntárias no Rio
A ONG niteroiense Davida Casa do Bom Samaritano fechou parceria com as cariocas Fundação do Câncer e Pipa Social para a execução de um projeto oportuno e essencial: a produção e distribuição de máscaras de pano reutilizáveis para proteger pacientes oncológicos – um dos públicos mais vulneráveis à contaminação pela covid-19. A Fundação arrecadou, com a ajuda da internet, os recursos para a confecção de aproximadamente 3.400 máscaras pela Pipa, que encaminhou cerca de 2.400 para o Instituto HemoRio e o restante para o Davida. Os 580 kits com duas máscaras cada que foram doados em parte ao Movimento Outubro Rosa Niterói – coordenado por Paulo Gonçalves – e outra parte à ONG gonçalense Unidas Pela Vida. Esses grupos filantrópicos são formados por mulheres que tiveram, estão em remissão ou têm câncer de mama. “É um orgulho ser escolhida para uma ação tão importante. Prova de que o Davida faz a diferença na sociedade e tem uma visibilidade positiva. Quando veio a pandemia, nós que lidamos com pessoas em situação de vulnerabilidade e risco sabíamos que muitos doentes sem recursos iriam para as sessões de quimioterapia sem máscara ou talvez até faltassem ao tratamento, pois essa é a realidade de muitos pacientes. Montamos uma linha de produção desses equipamentos individuais e doamos para pacientes e para os familiares que os acompanham, até que a Fundação do Câncer entrou em contato conosco com a ideia de unir forças em direção ao mesmo propósito”, falou Cristina Ana Morgan Figueiroa, fundadora da ONG Davida, sobre a campanha #UmPorTodos.
A fundação do câncer ainda pretende realizar outras campanhas para arrecadar recursos e doar a pacientes oncológicos, da ONG Davida Samaritanos, do movimento Outubro Rosa Niterói, e ao Grupo Unidas Pela Vida de São Gonçalo, que foi idealizado pela advogada Patrícia Silva, ex-diretora do Espaço Rosa, unidade que faz a prevenção e diagnóstico de câncer de mama e do colo do útero em São Gonçalo. O Grupo de Apoio ao Paciente Oncológico Unidas pela Vida, foi fundado na mesma cidade em 2017 para fins de apoio e orientação, que possui no momento 704 integrantes, 80% delas em tratamento de câncer de mama ou ex-pacientes de quimioterapia. O grupo também se reunia para produzir voluntariamente próteses de alpiste em substituição à mama retirada, sutiã do recomeço, almofada pós cirúrgica, lenços, tudo para elevar a autoestima de mulheres de diferentes classes sociais, idades e profissões unidas na luta pela vida. “Quando um câncer alcança uma mulher, na verdade atinge a família inteira, que precisa se adaptar porque ninguém está preparado para receber esse diagnóstico tão difícil. Então é fundamental dar esperança e colo para essas mulheres”, afirmou Patrícia. Com informações do odia.ig.com.br. Fotos/Divulgação.