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Vigilância Ambiental orienta população para eliminar focos do Aedes aegypti

A elevação da temperatura nesta época do ano, com chuva no fim do dia, é a combinação perfeita para a proliferação do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. Para manter a cidade longe dos vetores, a Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo realiza, diariamente, a prevenção através da pulverização de inseticida com as motofogs e com outras ações do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental. No entanto, a população deve colaborar com a manutenção dos quintais e casas sem qualquer tipo de água parada. 

A orientação é simples: use apenas dez minutos de cada semana para procurar e limpar os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, interferindo no desenvolvimento das larvas. A campanha conhecida como “Dez Minutos contra o Aedes” já mostrou-se eficaz e tem base em conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). 

“O mosquito espalha os ovos por vários lugares. E a melhor maneira de evitar a doença é interferir no desenvolvimento do mosquito, acabando com os locais que acumulam água sem nenhuma proteção e eliminando os focos. O ciclo de vida do vetor – do ovo ao mosquito adulto – leva de 7 a 10 dias. Por isso, a importância da vigilância semanal para acabar com as larvas e pupas, impedindo que cheguem à fase adulta”, explicou a subsecretária de Saúde Coletiva, Thainá Fratane.  

Nos primeiros 21 dias deste ano, a cidade contabilizou 30 notificações de dengue e cinco casos foram confirmados. O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRaa) – que mede o risco de contaminação das doenças, foi realizado entre os dias 6 e 10 de janeiro e o resultado deve ser divulgado nas próximas semanas. No ano passado, a cidade manteve o LIRAa com baixo e médio risco de contaminação e não houve surto da doença na cidade. Ao todo foram 6.062 casos notificados com 2.838 confirmações de dengue.   

Além do trabalho das motofogs, a Vigilância em Saúde Ambiental realiza visitas domiciliares com os agentes de controle das arboviroses; há equipes que atuam em pontos estratégicos como depósitos, ferros-velhos, estaleiros e cemitérios, eliminando os focos do mosquito. Há também equipe que mobiliza, monitora e realiza o recolhimento de pneus pelas ruas da cidade. Todas as ações são constantes durante todo o ano com o objetivo de prevenir a proliferação do mosquito.

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A Vigilância em Saúde Ambiental também mantém um trabalho de pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou ainda pelo aplicativo Colab.

Vacinação 

Somando com as ações da Vigilância em Saúde Ambiental, também está disponível na cidade a vacinação contra a dengue para as crianças entre 10 e 14 anos. A Qdenga protege contra quatro tipos de vírus da dengue (Denv-1, Denv-2, Denv-3 e Denv-4). O imunizante é aplicado em duas doses com intervalo de três meses entre elas. 

A vacina está disponível em 57 unidades de saúde de segunda a sexta, das 8h às 17h. E nas duas clínicas municipais Gonçalense do Mutondo e da Família Dr. Zerbini, no Arsenal, durante a semana, das 8h às 21h. Aos sábados, a vacinação ocorre somente nas clínicas, das 8h às 12h.

A vacina contra a dengue não pode ser aplicada, simultaneamente, com nenhum outro imunizante. E, se o adolescente teve dengue, é recomendado aguardar seis meses para o início do esquema vacinal, de acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI).

Não podem tomar a vacina contra a dengue quem tem alergia grave a um dos componentes, imunocomprometidos e gestantes. Para tomar a vacina, o gonçalense deve levar caderneta de vacinação, cartão do SUS e CPF.

“Essa é mais uma vacina muito importante que entrou no calendário há quase um ano. Ela ajuda a prevenir a infecção pelos quatro vírus da dengue e, consequentemente, os casos mais graves, diminuindo as hospitalizações. Normalmente, as reações são leves e nada comparáveis aos sintomas da dengue, que pode levar à morte”, lembrou a secretária municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, Dra. Bianca Serour. 

Locais de vacinação: 

1 – Polo Sanitário Paulo Marques Rangel, Porto do Rosa 

2 – USF Jardim Catarina I 

3 – USF José Avelino de Souza, Tribobó 

4 – USF Agenor José da Silva, Jardim Catarina 

5 – USF Louis Pasteur, Guaxindiba 

6 – Clínica Gonçalense do Barro Vermelho 

7 – Polo Sanitário Washington Luiz Lopes, Zé Garoto 

8 – Polo Sanitário Jorge Teixeira de Lima, Jardim Catarina

9 – USF David Capistrano, Itaúna 

10 – USF Barbosa Lima Sobrinho, Boa Vista 

11 – Clínica Gonçalense do Mutondo 

12 – USF José Bruno Neto, Boa Vista 

13 – USF Florença Pereira, Largo da Ideia 

14 – Polo Sanitário Hélio Cruz, Alcântara 

15 – USF Juarez Antunes, Laranjal 

16 – Polo Sanitário Rio do Ouro 

17 – USF Oswaldo Cruz, Amendoeira 

18 – USF Ana Nery, Gradim 

19 – Clínica Municipal da Família Dr. Zerbini, Arsenal

20 – USF Bandeirantes 

21 – USF Bento da Cruz, Porto Novo 

22 – USF Altair da Silva, Mutuá 

23 – USF Madre Teresa de Calcutá, Estrela do Norte 

24 – USF Marilea Cardoso, Jóquei 

25 – USF Flávio Henrique de Brito, Jóquei 

26 – USF Jardel do Amaral, Venda da Cruz 

27 – USF Luiz Paulo Guimarães, Laranjal 

28 – USF Gladys Rodrigues Ramos Freitas, Santa Isabel 

29 – USF João Goulart, Jardim Catarina 

30 – USF Emílio Ribas, Barracão 

31 – USF Ary Teixeira, Jardim Bom Retiro 

32 – USF Luiz Carlos Prestes, Santa Catarina 

33 – USF Badger Silveira, Tribobó 

34 – USF Haroldo Pereira Nunes, Porto Novo 

35 – Clínica Municipal do Colubandê

36 – USF Alexander Fleming, Boaçu 

37 – USF Elza Borges, Santa Luzia 

38 – USF Tancredo Neves, Luiz Caçador 

39 – USF Geremias de Mattos Fontes, Jardim Bom Retiro 

40 – USF Quinta Dom Ricardo 

41 – USF Wally Figueiras da Silva, Rocha 

42 – USF Hiparco Ferreira, Engenho do Roçado 

43 – USF Almerinda 

44 – USF Luísa de Marilac, Novo México 

45 – USF Apolo III

46 – USF Neuza Goulart Brizola, Palmeiras 

47 – USF Dr. Robert Koch, Porto da Madama 

48 – USF Doutel de Andrade, Maria Paula 

49 – USF Santa Luzia 

50 – USF Getúlio Vargas, Boa Vista 

51 – USF Adolfo Lutz, Amendoeira 

52 – USF Portão do Rosa 

53 – USF Aníbal Porto, Monjolos 

54 – USF José Jorge Cortes Freitas, Itaitindiba 

55 – USF Floriano Barbosa, Jardim Catarina 

56 – USF Marambaia 

57 – USF Irmã Dulce, Trindade 

Fonte: PMSG

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