Rede municipal de saúde oferece tratamento em 14 unidades
Todo terceiro sábado de outubro é lembrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. O objetivo é enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequado da sífilis na gestante durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos como Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo oferece tratamento em 14 locais – cinco deles incluídos este ano para ampliar o acesso ao serviço.
A coordenação do Programa das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids e Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo vai comemorar a data reforçando as ações de conscientização entre as gestantes dos locais de atendimento e realizar capacitações para os funcionários da saúde sobre o planejamento e ação de combate à sífilis e à sífilis congênita na cidade durante todo o mês.
A única forma de prevenir a infecção é com o uso do preservativo, já que a mesma é contraída, principalmente, através de contato sexual. A gestante contaminada também pode passar a infecção para o filho durante a gestação e no parto. Para detectar a sífilis, a coordenação oferece o teste rápido na Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis, na Parada 40, ou em qualquer unidade básica de saúde (com exceção da USF Neves), que têm os testes disponíveis durante todo o ano, sempre de segunda a sexta, das 9h às 16h.
“Ampliamos os locais de tratamento para que a população tenha acesso mais perto de casa. Além da nova Clínica Municipal Gonçalense do Colubandê, mais quatro USFs passaram a oferecer o tratamento. E o objetivo é levar para mais unidades. O tratamento é muito importante para que a doença não evolua para a forma latente. Nas gestantes, é primordial que façam a testagem e, se contaminadas, que iniciem o tratamento o mais breve possível, evitando a possibilidade do aborto ou o parto prematuro”, orientou a secretária municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, Dra. Bianca Serour.
Sintomas – O primeiro sinal da doença é um cancro duro (lesão/ferida), que pode ser na boca (transmitida através do sexo oral), genitália ou ânus. Com um tempo, a ferida some. Depois de algumas semanas, aparece o segundo estágio da doença, chamada de sífilis secundária, que são lesões avermelhadas pelo corpo, mas principalmente na sola dos pés e palmas das mãos. Na forma latente, ela é silenciosa e sem sintomas.
A primeira ferida não dói e não coça. Na secundária, as lesões parecem um processo alérgico. E da mesma forma que aparecem, elas desaparecem. Com isso, se não tiver tratamento, a pessoa entra na fase latente, que é sem sinais e sintomas. Por isso, é importante a testagem para que a infecção não evolua. Após a forma latente, vem a sífilis terciária, que são lesões na face e que podem causar problemas cardiovasculares e neurológicos.
Locais de tratamento:
Polo Sanitário Hélio Cruz, Alcântara
Polo Sanitário Jorge Teixeira de Lima, Jardim Catarina
Polo Sanitário Augusto Sena, Rio do Ouro
Polo Sanitário Washington Luiz Lopes, Zé Garoto
Polo Sanitário Paulo Marques Rangel, Portão do Rosa
Clínica Municipal do Barro Vermelho
Clínica Gonçalense do Mutondo
Clínica da Família Dr. Zerbini, Arsenal
Clínica Municipal Gonçalense do Colubandê
Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis
USF Gladys Rodrigues Ramos Freitas, Santa Isabel
USF Luiz Carlos Prestes, em Santa Catarina
USF Bento da Cruz, Porto Novo
USF Juvenil Francisco Ribeiro, Engenho Pequeno