Apesar de São Gonçalo não ter aumentado os casos de dengue neste ano, os serviços realizados pelo setor de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti são feitos regularmente. No entanto, os moradores devem fazer a sua parte, evitando deixar água acumulada, que ajuda na reprodução do mosquito.
O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) de São Gonçalo, realizado em abril deste ano, indicou 1,2 de infestação, considerado como risco médio. Entre janeiro e 18 de maio de 2022, foram notificados 34 casos de dengue na cidade, mas apenas 8 foram confirmados – 1 em Tribobó, 5 no Porto Novo e 2 no Galo Branco.
Os agentes de controle das arboviroses da Vigilância em Saúde Ambiental visitam as casas em todos os bairros, orientando os moradores sobre os possíveis criadouros do mosquito, que além da dengue, pode transmitir zika e chikungunya. Se encontram larvas, fazem a eliminação e/ou aplicam larvicidas, colocam telas nas caixas d’água e instalam as ovitrampas, que servem para capturar os ovos, sinalizar a quantidade de mosquitos em uma região e direcionar ações contra a proliferação do vetor.
Há também o bloqueio da proliferação dos mosquitos pela pulverização de inseticida através dos carros fumacês ou através das motofogs, que acontecem diariamente pelas ruas dos bairros. Os agentes do grupo Informação, Educação e Comunicação (IEC) também ministram palestras em igrejas, associações, escolas, eventos e praças, além de fazer vistoria e fiscalização em pontos estratégicos como ferro-velho e estaleiros.
“Nós temos muitas ações para evitar a proliferação dos mosquitos, mas não conseguimos estar nas casas dos moradores todos os dias. Por isso, a vigilância da população tem que ser constante para não deixar qualquer acúmulo de água em casa. Temos que vigiar e limpar calhas e ralos, tapar caixas d’água, colocar garrafas e recipientes com a boca para baixo, preencher os pratos de vasos de plantas com areia, manter lonas de materiais de construção e piscina sempre esticadas, guardar pneus velhos, manter tonéis e latões fechados”, disse o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Adauto Galvão.
Além das equipes de visitação domiciliar, a Vigilância Ambiental também tem o pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os atendimentos são feitos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou da Coordenação de Vetores (21) 2604-6446.
Programação da pulverização de inseticidas
Segunda-feira (23): Maria Paula, Laranjal, Boaçu, Jardim Catarina, Luiz Caçador e Recanto das Acácias
Terça-feira (24): Boa Vista, Sacramento, Galo Branco, Jardim Catarina, Alcântara e Jardim Alcântara
Quarta-feira (25): Porto da Pedra, Santa Izabel, Lindo Parque, Jardim Catarina, Raul Veiga e Vila Três
Quinta-feira (26): Paraíso, Almerinda, Brasilândia, Tribobó e Fazenda dos Mineiros
Sexta-feira (27): Mangueira, Parada 40, Jardim Miriambi, Rosane, Vila Iara, Santa Luzia e Mutondo