
Foto/Divulgação: @s_santoian
“Olhares que filtram” ganha sessão de autógrafos na Bienal com Rainer e Pietro Cadete
No próximo dia 15 de junho, domingo, Rainer e Pietro Cadete estarão na Bienal do Livro para uma sessão especial de autógrafos do livro “Olhares que filtram”, no estande da Editora Principis (J48, Pavilhão 3). Quem adquirir o livro durante o evento ainda leva um cartãoexclusivo, escrito e assinado pelos dois.
“Lançar este livro foi uma coisa muito especial! Estou muito animado para encontrar os leitores na Bienal 2025. Eu e Pietro estaremos lá levando essa mensagem tão importante para quem estiver presente. Aguardamos vocês lá para um abraço especial”, celebra Rainer.
A publicação é um encontro sensível e potente entre pai e filho. Em uma série de crônicas, Rainer Cadete, ator e escritor, compartilha as reflexões de um homem branco criando um filho preto no Brasil. Já Pietro Cadete narra com lucidez e lirismo as vivências de um jovem negro, lançando um olhar firme e poético sobre as estruturas de exclusão e os espaços que decide ocupar com presença e palavra. A obra traz à tona o racismo não em tons panfletários, mas nas entrelinhas da vida cotidiana, nos silêncios, nos afetos contidos, nas microagressões e nas ausências.
Sobre os autores
Rainer Cadete
Desde muito jovem fui fascinado pela complexidade das relações humanas e pela riqueza das histórias que cada pessoa carrega. Minha carreira como ator me permitiu explorar diversas facetas da vida e da experiência humana, mas sentia que havia mais a ser dito além dos palcos e das câmeras. Escrever sempre foi uma paixão silenciosa, uma maneira de dar voz aos pensamentos que não conseguia expressar verbalmente. Para mim, este livro é um convite à reflexão, um chamado à empatia, e uma tentativa de contribuir para a desconstrução dos preconceitos que ainda permeiam nossa sociedade. Ao compartilhar estas histórias, espero que possamos abrir caminho para um futuro mais inclusivo e compassivo.
Pietro Cadete
Vim ao mundo no ano de 2007, em Brasília. Filho de ator e de bailarina, me encantei pelas artes desde cedo. Tive a oportunidade de morar em diferentes lugares e absorver as essências locais. Em São Paulo, me apaixonei pela literatura. Aos 16 anos, fui para o Rio de Janeiro e fiquei fascinado com os palcos e a representatividade da voz. Participei de montagens teatrais, juntei-me a diversos movimentos culturais em prol do hip-hop e participei de rodas de rima, como a Batalha do Engenhão e o Coliseu. Atualmente, estudo gastronomia no Instituto de Artes Culinárias Le Cordon Bleu e faço estágio com Claude Troisgros. Acredito que cozinhar é um jeito lindo de demonstrar amor. O livro “Olhares Que Filtram” nasceu da inquietação de poeta que trago dentro de mim e da vontade de mostrar às pessoas o mundo visto pelos meus olhos.
Fonte: Heitor Ribeiro/Perfex