Iniciativa fez parte da Campanha de Inclusão e Diversidade do município
A Prefeitura de Niterói ofereceu, nesta quarta-feira (18), um curso sobre Direitos Humanos a servidores municipais com o objetivo de valorizar e garantir a equidade e a diversidade entre os funcionários. Ministrado no auditório da Associação Comercial e Industrial do Estado do Rio de Janeiro (ACIERJ), no centro da cidade, o curso é uma iniciativa da Escola de Governo e Gestão (EGG) de Niterói, vinculada à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG).
O evento aconteceu em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e da Coordenadoria de Defesa dos Direitos Difusos e Enfrentamento à Intolerância Religiosa (CODIR), e fez parte da Campanha de Inclusão e Diversidade da Prefeitura. O curso abordou conceitos fundamentais de Cidadania e Direitos Humanos, relacionando-os com a realidade da gestão pública em Niterói. O principal objetivo é fomentar uma administração pública mais inclusiva e sensível aos Direitos Humanos, além de promover um ambiente onde todos os funcionários se sintam valorizados em sua singularidade.
A secretária de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Ellen Benedetti, destacou a importância do curso e ressaltou a necessidade de promover a diversidade e sensibilizar os funcionários para as questões dos Direitos Humanos.
“Esta iniciativa fortalece a cultura do respeito à pluralidade na nossa gestão, tornando Niterói mais humanizada, acolhedora e integrada. As pautas da equidade racial, diversidade de gênero e inclusão social são de grande importância para a cidade e para o país. Precisamos pensar em formas de garantir a equidade em todos os setores da sociedade, combatendo também as formas de discriminação, sejam institucionais ou estruturais. A Prefeitura de Niterói tem suas ações orientadas pelo princípio da inclusão e está comprometida em promover a equidade em nossa cidade, e isso parte das nossas iniciativas enquanto poder público”, ressaltou.
Desde 2013, a Prefeitura de Niterói, em parceria com diversos setores da sociedade, implementou o Plano Estratégico Niterói Que Queremos (NQQ). Um dos principais pilares deste plano é o “Niterói Inclusiva”, que reforça o compromisso da gestão em desenvolver políticas públicas que tornem a cidade mais inclusiva e garantam dignidade para os cidadãos.
A secretária de Direitos Humanos e Cidadania de Niterói, Nadine Borges, enfatizou importância de discutir Direitos Humanos e políticas públicas para a população de Niterói.
“É uma oportunidade única ter mais de 100 pessoas, servidores públicos, que se dispuseram a participar de uma formação de Direitos Humanos. A existência dos Direitos Humanos depende das políticas públicas. A gente precisa cada vez mais investir em políticas públicas pela promoção, mas sobretudo pela proteção dos Direitos Humanos da população de Niterói”, afirmou Nadine Borges.
O subsecretário de Direitos Difusos e de Enfrentamento à Intolerância Religiosa de Niterói (CODIR), Felipe Carvalho, atestou a importância das pautas apresentadas no curso.
“É fundamental a gente sempre trabalhar as questões das formações, principalmente em pautas que culturalmente não são ensinadas aos profissionais. A posição da Prefeitura de Niterói é ter uma gestão pautada na diversidade, que acolhe, promove e, sobretudo, dialoga. Espero que este curso seja o primeiro de muitos”, disse Felipe Carvalho.
Campanha de Sensibilização – Lançada em julho pela Escola de Governo e Gestão (EGG), a Campanha de Sensibilização à Inclusão e Diversidade foi criada com o objetivo de construir um ambiente mais acolhedor para os servidores municipais. A ideia é evitar que qualquer pessoa seja alvo de preconceito e discriminação.
A diretora da EGG, Grazielle Barreto, afirmou que a campanha de inclusão tem ampla participação de representantes dos órgãos e entidades da Prefeitura. “A Escola de Governo e Gestão tem sido veículo para fortalecer estes importantes valores e acreditamos no potencial dos agentes públicos que estiveram presentes como multiplicadores do conhecimento. Podemos e devemos consolidar ambientes na gestão pública e na prestação de serviços à população que sejam mais inclusivos e respeitosos”, concluiu Grazielle Barreto.