O Prefeito Dr. Sadinoel Souza tem investido em diversas áreas para melhorar a vida do morador de Itaboraí. Uma de suas prioridades é a Secretaria Municipal de Saúde, que disponibiliza uma ferramenta importante para o diagnóstico rápido de doenças, entre elas, a tuberculose. É no Laboratório Municipal de Saúde Pública, no Centro, que os exames são realizados e a doença diagnosticada, com no máximo, um dia. A informação foi divulgada pelo Programa Municipal de Controle da Tuberculose em Itaboraí, que hoje, sai à frente de outros municípios quando o assunto é rapidez nos diagnósticos para a doença. “Toda essa rapidez se dá a partir de esforços, parcerias e conquistas realizadas ao longo de anos com um trabalho sério e eficaz dentro de Itaboraí. Assim equipamos nosso laboratório, conquistamos equipamentos modernos e eficazes, primordiais contra a tuberculose, como o teste rápido molecular”, comentou a coordenadora do programa, Maria José Fernandes. Segundo ela, a cidade de Itaboraí está à frente de municípios vizinhos com relação à rapidez do diagnóstico porque precisam, muitas vezes, enviar as amostras para outras cidades, atrasando assim, o início do tratamento. Itaboraí realiza suas análises na própria cidade, tendo até 72h para dar o resultado do exame ao paciente. Mas isso é entregue no mesmo dia, se o paciente realiza seus exames na parte da manhã ou no dia seguinte, se são realizados na parte da tarde, mas sempre com, no máximo, de 12h após a coleta.
Em um de seus equipamentos de auxílio rápido para o diagnóstico, um pequeno aparelho, mas muito eficiente, doado pelo Ministério da Saúde, vem potencializando o tratamento dos pacientes da cidade. É o teste rápido molecular, disponível gratuitamente, o exame detecta, além do DNA do bacilo causador da tuberculose, a resistência à rifampicina, principal medicamento para o tratamento da doença, em aproximadamente, duas horas e meia, trazendo agilidade ao diagnóstico. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, a tuberculose continua sendo a segunda doença infecciosa mais mortal no mundo, atrás apenas da Aids. De acordo com a OMS, no Brasil foram registrados 71 mil casos, o que coloca o país na 17ª posição em número de casos entre os 22 países de alta carga de tuberculose. “Ao contrário do que muitos pensam, a tuberculose tem cura. Mas para que haja um controle efetivo da doença é indispensável que se detecte a tuberculose ativa e comece o tratamento, que é prolongado, com duração de no mínimo, seis meses. Após duas semanas tomando o medicamento não há mais a transmissão”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Júlio César Ambrósio, ressaltando que a cultura do escarro para realização do exame pode ser feito em todas as Unidades de Saúde da Família – USF. A tuberculose afeta principalmente aos pulmões. A transmissão da doença acontece através do espirro, tosse ou fala de uma pessoa já contaminada. A infecção pela bactéria (Baciolo de Kock) da tuberculose é transmitida pelo ar, através de gotículas contendo bacilos que são eliminados pela expiração de pacientes com tuberculose pulmonar ativa. A pessoa que aspira os bacilos da tuberculose poderá adoecer ou não, dependendo da quantidade aspirada e do seu sistema imunológico. “Todas as pessoas que apresentam tosse com ou sem catarro por mais de três semanas, pode ser tuberculose, é preciso investigar. Febre, emagrecimento, perda de peso é um sinal de alerta. É necessário procurar a Unidade de Saúde da Família – USF, mais próximo da residência”, comentou a coordenadora do Programa Municipal de Combate a Tuberculose, Maria José Fernandes, lembrando ainda que o tratamento está disponível gratuitamente em todas as USFs, além do Ambulatório Central, localizado na Rua Desembargador Ferreira Pinto, nº 9, Centro.