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Foto/Divulgação: Tomaz Silva/Agência Brasil/Reprodução

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), vetou o Projeto de Lei que pretendia incluir no calendário oficial da cidade o “Dia da Cegonha Reborn”, no dia 4 de setembro. O veto foi anunciado nesta segunda-feira (2) nas redes sociais do prefeito com uma mensagem:

“Com todo respeito aos interessados, mas não dá”, escreveu Paes na legenda de uma imagem com o despacho oficial.

A proposta havia sido aprovada pela Câmara Municipal no último dia 7 de maio e gerou reações variadas tanto entre parlamentares quanto nas redes sociais. O projeto pretendia homenagear as chamadas “cegonhas”, artesãs que produzem artesanalmente os chamados Bebes Reborn:  bonecas e bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos e têm uso que vai além do brinquedo.

O QUE DIZIA O PROJETO VETADO

Segundo o autor do projeto, o vereador Vitor Hugo (MDB), a ideia era reconhecer o trabalho emocional e artístico envolvido na criação desses bonecos, especialmente pelo potencial terapêutico que muitos atribuem a eles.

“Nos casos de falecimento de um filho recém-nascido, o bebê reborn é utilizado por um curto período, sempre sob orientação profissional, auxiliando no processo de recomposição da mãe ou o pai enlutado”, justificava o vereador no texto do projeto.

Hugo defendia que o nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e que o vínculo emocional de mães com bebês reborn deveria ser respeitado e reconhecido.

“Os reborns são bebês extremamente realistas, fabricados artesanalmente por ‘cegonhas’, ou seja, artesãs que se utilizam de técnicas para simular traços reais de vida nos reborns, geralmente tendo por base a descrição da idealização de um bebê recém-nascido ou a fotografia de um filho”, dizia a justificativa.

Fonte: Com informações da EBC

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