De acordo com Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, contar com a ajuda de especialistas ou softwares de gestão financeira são as melhores opções para esses profissionais
No Brasil, o mês de março marca o início do prazo de uma tarefa que causa arrepios em muitos: a declaração do Imposto de Renda. Para médicos e dentistas, essa obrigação fiscal pode se tornar ainda mais desafiadora, devido à complexidade de suas atividades profissionais e às particularidades do sistema tributário.
De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, a conciliação entre a prática clínica e a gestão financeira dos consultórios é um dos principais obstáculos enfrentados por médicos e dentistas. “Muitos profissionais, por focarem exclusivamente na qualidade do atendimento aos pacientes, deixam de lado a organização financeira, causando problemas como a falta de controle de despesas, atrasos no pagamento de impostos e até mesmo multas por declarações incorretas”, revela.
Desafios financeiros na área da saúde
Feltrim acredita que a falta de organização financeira não apenas pode resultar em problemas fiscais, mas também pode afetar a saúde financeira do consultório ou clínica. “Esses problemas, em muitos casos, comprometem a capacidade de investimento em equipamentos mais modernos, atualização profissional e expansão dos serviços oferecidos”, alerta.
Diante desses desafios, muitos profissionais se perguntam se é melhor aprender a lidar com questões financeiras por conta própria ou se é mais vantajoso contar com a ajuda de especialistas.
Como lidar com as finanças?
Embora aprender sobre finanças e impostos seja uma habilidade valiosa, a complexidade do sistema tributário brasileiro pode tornar essa tarefa extremamente desafiadora, especialmente para profissionais como médicos e dentistas. “Nesses casos, contar com a expertise de um especialista pode ser a opção mais segura e eficiente”, declara.
Além da assistência de especialistas, softwares de gestão também são boas alternativas na organização das finanças. “Com recursos específicos para a área da saúde, esses programas facilitam o controle de receitas, despesas, faturamento e emissão de notas fiscais, proporcionando uma visão mais clara e precisa da situação financeira do consultório”, pontua.
O especialista ressalta que a utilização de softwares não só simplifica o processo de gestão financeira, mas também contribui para a eficiência operacional e o cumprimento das obrigações fiscais. “Dessa maneira, o foco dos profissionais da saúde se mantém no atendimento aos pacientes”, finaliza.
Fonte: Carolina Lara