Novos protocolos estão sendo utilizados nas blitzes de fiscalização desde o ano passado
Nesta sexta-feira (8/10), completou um ano da retomada das operações de fiscalização da Operação Lei Seca em todo o estado. As blitzes estiveram suspensas durante quase sete meses, de 19 de março a 7 de outubro de 2020, devido à pandemia da Covid-19. Neste período foi desenvolvido um protocolo sanitário em conjunto com a Secretária de Estado de Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância Sanitária, para um retorno seguro da Operação.
Neste último ano, 115.093 motoristas foram abordados em 2.533 blitzes de fiscalização e 15 mil motoristas foram flagrados sob efeito de álcool. O percentual de alcoolemia, que antes da pandemia era de 4,5%, agora alcançou a média de 13% e, em alguns locais, chegando a 47% de casos de alcoolemia em uma única ação de fiscalização.
– O objetivo da Lei Seca é salvar vidas. Por isso, estamos atuando diariamente em todo o estado com todos os cuidados para que a blitz seja segura tanto para o nosso agente quanto para a população – explica o superintendente da Operação Lei Seca, tenente-coronel Fabio Pinho.
Como funciona a blitz atual
Neste novo modelo da blitz, após o uso dos aparelhos eles são higienizados com hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária).
Durante a abordagem, o motorista e o policial ficam separados por uma barreira protetora de plástico transparente. Neste momento, o motorista apresenta os documentos para que o agente do Detran faça a verificação.
Em todas as blitzes são disponibilizados totens de álcool em gel com acionamento via pedal para os motoristas abordados e para os agentes que atuam na Operação.
A reorganização na estrutura da blitz da Lei Seca leva em consideração um maior distanciamento entre as pessoas. E todos os profissionais que atuam na Operação utilizam máscaras.
– A Operação Lei Seca atua há 12 anos salvando vidas e com a retomada das atividades cotidianas e o aumento dos casos de alcoolemia registrados pela Operação neste último ano, estamos reforçando as ações educativas e de fiscalização -, afirma o tenente-coronel Fabio Pinho.
A conscientização não para
Durante o período da quarentena, com as blitzes de fiscalização suspensas, as ações educativas continuaram sendo realizadas em diversos bairros da Região Metropolitana do Rio e na Baixada Fluminense, a fim de orientar motoristas sobre as medidas de prevenção contra o coronavírus. Foram distribuídas máscaras descartáveis e foi reforçada a mensagem para que as pessoas evitassem aglomeração. Palestras virtuais e lives nas redes sociais oficiais também foram feitas para que a conscientização sobre os riscos da mistura álcool e direção continuasse sendo realizada.
Neste último ano com a retomada, os agentes de educação, que são cadeirantes vítimas de acidentes de trânsito, atuaram em 749 ações de conscientização para reforçar a mensagem “nunca dirija depois de beber”.