Hoje o mundo do futebol acordou de luto, morreu ontem, aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo, um dos grandes nomes da história do futebol mundial, e única pessoa a estar presente em quatro títulos de Copa do Mundo: em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico. Ele ainda esteve no comando da Seleção Brasileira em 1974 (quarto lugar) e 1998 (vice-campeão) e trabalhou novamente como coordenador em 2006.
Por suas contribuições ao futebol, recebeu a Ordem de Mérito da FIFA em 1992, a mais alta honraria da FIFA. Já em 2013, foi eleito o 9.º melhor treinador de todos os tempos pela revista Soccer. Como jogador, Zagallo era um ala esquerdo de médio porte e franzino, mas conhecido por suas habilidades técnicas. No início da carreira, ele quase nunca ganhava uma dividida, mas compensava a falta de massa muscular com muita velocidade, deslocamentos rápidos e notável inteligência tática. Era considerado um jogador à frente de seu tempo, já que fazia muito bem o trabalho defensivo, além de sua capacidade de executar ataques de áreas mais profundas do campo. Ele também era capaz de jogar como atacante.
NÚMERO 13
Apegado publicamente ao número treze desde a época de jogador, revelou que isto originou-se com sua esposa, que era devota de Santo António, comemorado em 13 de junho. Seu casamento foi em 13 de janeiro de 1955. Desde então o número virou referencia em toda sua carreira, com centenas de situações que somadas dava o 13.
O ADEUS AO ÚNICO TETRACAMPEÃO MUNDIAL
O adeus a Zagallo já tem dia e horário para acontecer. O eterno Velho Lobo será velado neste domingo, na sede da CBF, na Barra da Tijuca. O velório está previsto para começar às 9h30 (horário de Brasília) e será aberto ao público. Em seguida, às 16h, será feito o sepultamento no Cemitério São João Batista.