Prêmio foi concedido pela Sociedade Brasileira de Arborização (SBAU) em reconhecimento às ações de inclusão e reinclusão das árvores na cidade
Niterói se tornou o segundo município brasileiro a receber o selo “Cidade Amiga das Árvores” oferecido pela Sociedade Brasileira de Arborização (SBAU). A cidade ganhou o prêmio por se destacar nos fundamentos das ações que a entidade ambiental preconiza para seus projetos de inclusão e reinclusão das árvores nas cidades. Desta forma, Niterói está contribuindo para avançar a arboricultura brasileira. A primeira cidade a receber o selo foi Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, celebrou a conquista e explicou a importância desse trabalho ambiental na cidade.
“Esse selo é o reconhecimento de um trabalho intenso que estamos realizando em Niterói. Entendemos que, dentro do perímetro urbano, as árvores e áreas verdes oferecem espaços de lazer e convivência e contribuem para manter as temperaturas mais amenas. Além do mais, a atividade de plantio de árvores incentiva grupos de pessoas a se unirem e compartilharem eventos, melhorando a qualidade de vida das comunidades. Estamos muito felizes com o reconhecimento dessa entidade ambiental”, destacou o prefeito.
Segundo a entidade, Niterói tem procurado proporcionar aos cidadãos inúmeros benefícios relacionados à estabilidade do climática, ao conforto ambiental, melhoria da qualidade do ar e de vida de sua população, influenciando na saúde física e mental.
Além disso, de acordo com a SBAU, Niterói tem agido na redução da poluição sonora, visual e ainda auxiliando na conservação do ambiente, considerando componentes bióticos mais importantes da cidade relacionados a aspectos ecológicos, estéticos e sociais.
O selo colocou Niterói entre as cidades de destaque mundial pelo plantio e cuidado com as árvores. Foi um reconhecimento não apenas pela quantidade de árvores, mas também pelo planejamento, gestão e cuidado das florestas urbanas.
“É com muito orgulho que recebemos esse selo. É fruto de um trabalho de longos anos. Temos um cuidado todo especial com nossas árvores. Fazemos podas e plantios diariamente. Recuperamos árvores, realizamos descupinização e aplicamos produtos para evitar pragas. Temos cuidado até na hora das supressões que só são feitas mediante laudos técnicos elaborados por especialistas. Esse prêmio é um reconhecimento, disse a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.
O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Rafael Robertson, reitera que a cidade pensa em sustentabilidade e na implantação de políticas públicas ambientais a curto, médio e longo prazo. Com mais de 50% do seu território composto por áreas protegidas, Niterói possui 10 Unidades de Conservação (UC) e uma em fase de criação. Algumas delas são bastante consolidadas, como o Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit) e o Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset), outras estão em fase de estruturação, como o Parque Natural Municipal Floresta do Baldeador e o Parque Natural Municipal Morro do Morcego, e ainda existem as que são desconhecidas pelos niteroienses e visitantes.
“Niterói sempre esteve na vanguarda como cidade que investe permanentemente no aumento da cobertura vegetal tanto nas áreas urbanas como nas unidades de conservação. A Secretaria de Meio Ambiente contribui ao priorizar nas medidas de compensação ambiental o plantio de mudas nativas nas áreas urbanas e também para o reflorestamento de morros e encostas. Além disso, atuamos com o plantio de espécies nativas e o lançamento de sementes no Parque Natural Municipal de Niterói (PARNIT), dentro do projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social. Receber este selo mostra que o reconhecimento das iniciativas do poder público municipal em tornar Niterói uma cidade cada vez mais verde e sustentável”, afirmou o secretário.
Prêmio internacional – Niterói já havia recebido no ano passado o selo de “Cidade Árvore do Mundo”, concedido pelo programa Tree Cities of The World, administrado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Arbor Day Foundation.