Após ter participado da seleção do Festival do Rio, da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, do EIDF (International Documentary Film Festival) na Coreia do Sul e abrir o Aruanda, na Paraíba, o filme — que acaba de ser selecionado para o Philadelphia Latino Film Festival, em maio— chega aos cinemas no dia 28 de março em 20 cidades – Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
O Álbum Clube da Esquina é considerado por muitos críticos musicais um dos melhores de todos os tempos. Milton Nascimento, Lô Borges, então com 16 anos, e músicos do porte de Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Beto Guedes, Robertinho Silva, Flavio Venturini, Wagner Tiso, Marcio Borges, criaram uma sonoridade única, que ajudou a revolucionar a música brasileira e mundial.
“Nada Será Como Antes – A música do Clube da Esquina” recupera e apresenta novas histórias e curiosidades sobre um dos períodos mais conhecidos e celebrados da história da música brasileira, tratando de um disco que até hoje povoa o imaginário e os sentimentos de gerações. As imagens do filme, impregnadas pelas canções, são traduções visuais desse clássico da música mundial.
A estreia do filme integra o projeto SESSÃO VITRINE PETROBRAS, de apoio ao audiovisual brasileiro. Criado pela Distribuidora Vitrine, o projeto ganhou o patrocínio da Petrobras quando relançado no final do ano passado com o intuito de levar aos cinemas um longa por mês.
NOTA DA DIRETORA ANA RIEPER
Construir uma narrativa audiovisual para a música do Clube da Esquina é tocar em uma matéria de sonho. Uma musicalidade complexa, com referências muito diversas, que criou algo inteiramente novo na música brasileira e mundial, abriu, para mim, um universo imenso de possibilidades para este filme.
Este poderia ser um filme sobre política, sobre amizade, sobre juventude, sobre a vida de músico, sobre poesia, sobre o Brasil. Todos temas transversais de toda essa obra. E todos temas que estão no filme.
Mas, desde o início, entendemos que esse deveria ser um filme sobre música. O documentário mergulha no processo de criação artística, as influências, as casualidades algumas vezes pueris que levaram a um resultado mágico, as formas de relação com cada instrumento, as descobertas de caminhos para arranjos e da poética das letras tão inspiradas e originais. Em torno desses elementos o filme se desenvolve, sem abrir mão de contar a história do encontro desse grupo de artistas jovens, idealistas, descontraídos e geniais.
Sinopse: O filme mergulha na musicalidade de um excepcional time de músicos – Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta e outros – para entender como referências musicais diversas, e influências de paisagens, história e poesia refletiram em cada um deles e na música atemporal que criaram.
Direção e roteiro: Ana Rieper
Direção de fotografia: Jacques Cheuiche, ABC
Montagem: Pedro Asbeg | André Sampaio
Consultor Musical: Charles Gavin
Produção Artística: José Roberto Borges
Pesquisa de Imagem: Antônio Venâncio
Produção executiva: Suzana Amado
Direção de Produção: Maria Bulcão
Colaboração de roteiro: Marcio Borges
Edição de Som: Maria Muricy, ABC
Som direto: Valéria Ferro
Mixagem: Cristiano Scherer
Elenco: Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Toninho Horta, Ronaldo Bastos, Flavio Venturini, Marcio Borges, Murilo Antunes, Tavinho Moura, Nivaldo Ornellas, Robertinho Silva, Novelli, Nelson Ângelo, Luiz Alves, Duca Leal, Telo Borges, Marilton Borges, Paulinho Saturnino, Beto Lopes, Paulo Vilara
Coprodução: Canal Brasil
Distribuição Lira Filmes e Vitrine Filmes (Sessão Vitrine Petrobras)
Sobre Ana Rieper
Ana Rieper é documentarista e vem atuando na direção e roteiro de filmes que abordam a relação entre música e sociedade. Dirigiu os curtas Saara (1998), Veluda (2005) e Mataram meu Gato (2006), exibidos e premiados em diversos festivais no Brasil e no exterior. Seu trabalho mais conhecido é o documentário Vou Rifar meu Coração (2011), sobre o imaginário romântico no Brasil a partir do universo da música brega. É diretora e roteirista do documentário Clementina (2018), sobre a cantora Clementina de Jesus, entre outros longas e séries. Atualmente finaliza um longa musical sobre a família patriarcal brasileira.
Sobre o Patrocínio | PETROBRAS
A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. O Programa Petrobras Cultural se encontra em reformulação e irá divulgar mais novidades em breve.
Sobre a Sessão Vitrine Petrobras
A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 30 salas em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, “depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil”.
Sobre a Lira Filmes | Distribuidora
A Lira Filmes atua na distribuição audiovisual desde 2018, buscando estabelecer sempre estratégias de comercialização em parceria com os produtores e realizadores, e procurando obras que apostem na diversidade cultural, impacto social, identidade de gênero, conquista de direitos e na desconcentração regional. Lançou os longas-metragens Saudade e O Circo Voltou, ambos de Paulo Caldas, O Verde Está Do Outro Lado, de Daniel Rúbio, Sefarad, de Luis Isamel, Faz Sol Lá Sim, de Claufe Rodrigues, Danças Negras, de João Nascimento e Firmino Pitanga, Luana Muniz – Filha Da Lua, de Rian Córdova e Leo Medeiros, Ménage, de Luan Cardoso, Luiz Carlini – Guitarrista De Rock, de Luiz Carlos Lucena e TENHO FÉ, de Rian Córdova. Além da estreia de Nada Será Como Antes, de Ana Rieper, a Lira Filmes prepara o lançamento dos longas Lo Que Queda Em El Camiño, de Jakob Krese e Danilo do Carmo, O Barulho Da Noite, de Eva Pereira, Levante, de Lillah Halla, Três Reis, de Steven Phill e Rua Aurora – Refúgio De Todos Os Mundos, de Camilo Cavalcante.
Sobre a Vitrine Filmes
Desde 2010, a Vitrine Filmes já distribuiu mais de 250 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; O Processo, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e Druk: Mais Uma Rodada, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, está o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa e o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021. A criação, em 2022, do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo e, finalmente, a Vitrine Produções, braço estratégico para o desenvolvimento, produção e coprodução de títulos próprios. Neste sentido, o primeiro lançamento da casa foi o documentário Amigo Secreto (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, e atualmente já conta com cinco projetos realizados e oito em desenvolvimento.
A Vitrine Filmes fecha o ano de 2023 com ótimos indicadores de retomada, alcançando os melhores resultados desde a pandemia. Entre as estreias do ano, estão filmes como Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, lançado pelo selo Manequim Filmes e que obteve a maior bilheteria entre os filmes nacionais do ano, com mais de 515.000 espectadores. Também figuram no catálogo anual a animação Perlimps, de Alê Abreu, o vencedor do Festival de Gramado, Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, e a indicação brasileira para o Oscar, Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, que acumula mais de 80.000 espectadores em salas de cinema e é mais uma coprodução Vitrine Filmes. Mais de 20 filmes foram lançados pelo grupo no ano de 2023.
Sobre o coprodutor | Canal Brasil
O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com 365 longas-metragens coproduzidos. No ar há mais de duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
Fonte: Anna Luiza Muller