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Foto/Divulgação: Albert Andrade

Espaço recebe programação gratuita, como o lançamento do primeiro documentário original do museu e apresentações do coral ‘Uma só voz’, formado por pessoas em situação de rua

 

O Museu do Amanhã traz mais uma novidade para os seus visitantes: a Arena Esquenta COP, parte da Ocupação Esquenta COP. O espaço, de uso gratuito, terá direito a arquibancada e ficará no átrio de 07 de agosto a 28 de outubro, como uma forma de democratizar o conhecimento sobre a COP30, que acontecerá em Belém, através de oficinas, aulões, rodas de conversa, visitas guiadas, apresentações musicais e performances artísticas, área expositiva e exibição da primeira produção audiovisual original do Museu do Amanhã, o documentário “Territórios de Resistência”.

 

Para inaugurar a Arena, terá início às 11h30 uma apresentação do coral “Uma Só Voz”, que voltará em todas quintas-feiras da Ocupação Esquenta COP. Formado por pessoas em situação de rua – que têm suas vidas impactadas pelo projeto “Vozes do Amanhã”, do Museu do Amanhã. O repertório, que conta com canções como “Planeta Água” (Guilherme Arantes) e “Sobradinho” (Luiz Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra), foi escolhido pelo regente Ricardo Branco: “A expectativa é a melhor possível! Estamos muito animados em participar da Ocupação Esquenta COP e desse momento maravilhoso de comemoração pelos 10 anos do Museu do Amanhã. Fizemos os ensaios e, além da música, construímos e apresentaremos pequenas poesias que falam sobre o meio ambiente e inclusão social”.

 

Uma área expositiva, a se localizar na parte posterior da Arena, também receberá o nome de Territórios de Resistência. Lá, será possível encontrar um painel com fotos e citações de ativistas de todo o país, lideranças que atuam em diversas áreas de conhecimento defendendo seus territórios e pautando a questão ambiental e das mudanças climáticas. O documentário, que também será exibido no local, apresenta três personagens, ativistas que dividem como seus territórios têm sido afetados pela crise climática e de que maneira eles têm atuado coletivamente na resistência a tantos impactos.

 

A atividade “Agir nos Territórios” acontece às 14h e é um convite ao público a participar de um conversa com os ativistas que participaram do filme: Algemiro da Silva (Karaí Mirim) – professor e cacique da aldeia Sapukai, do povo indígena Guarani Mbya, em Angra dos Reis; Ana Santos – fundadora do Centro de Integração na Serra da Misericórdia; e Rafael Santos Pereira – pescador artesanal com atuação na baía de Guanabara e presidente da Associação dos Caranguejeiros e Amigos dos Mangues de Magé. Após a conversa, será exibido o documentário, com duração de, aproximadamente, 15 minutos.

 

No dia seguinte (8), o “Descomplica COP”, com o tema “Antropoceno e Tempos Pós-normais”, traz a pesquisadora Anna Carolina Fornero Aguiar para falar sobre a interferência humana no sistema planetário, os desafios que a transformação de ecossistemas, a perda da biodiversidade e as mudanças climáticas acarretam e as potenciais soluções. “Descomplica COP” é um aulão aberto para discutir criticamente o significado da COP30, ao reunir especialistas de áreas como ciência, filosofia, arte e comunicação. Com mediação dinâmica, a atividade busca aproximar o debate climático do público geral, incluindo estudantes, professores e curiosos, desafiando reflexões sobre o agora.

 

A programação também inclui rodas de conversa com artistas e curadores das exposições da Ocupação Esquenta COP, revelando bastidores criativos e conexões entre arte, território e clima; diálogos intergeracionais, em “Vamos Falar Sobre Isso”, parceria do museu com a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQV); debates sobre cidades, clima e florestas, em “Territórios pelo Clima”; e “Leitura Expandida”, para os amantes da literatura. Ela propõe encontros mediados sobre livros que abordam mudanças climáticas: de clássicos da ecopolítica a narrativas contemporâneas. As dinâmicas são interativas, para engajamento crítico, e indicadas para maiores de 14 anos.

 

A Arena também será palco de ações em parceria com eventos estratégicos, conectando a programação da Ocupação Esquenta COP a iniciativas mais amplas no campo da cultura, ciência e meio ambiente. Entre os destaques estão a Primavera dos Museus, promovida em parceria com Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e a Rio Ocean Week, dedicada à conscientização e preservação dos oceanos.


Serviço

07 DE AGOSTO

CORAL UMA SÓ VOZ
Horário: 11h30 – 12h
Faixa etária indicada: todos os públicos

 

RODA DE CONVERSA: Agir nos territórios
Horário: 14h – 16h
Faixa etária indicada: 16+

08 DE AGOSTO

Aulão: Descomplica COP: Antropoceno e Tempos Pós-normais
Horário: 15h – 16h
Convidada: Anna Fornero
Faixa etária indicada: todos os públicos

9 DE AGOSTO

Trilhas de Conexão: Povos Indígenas
Horário: 09h30 – 12h

 

12 DE AGOSTO

Vamos falar sobre isso? Envelhecimento e longevidade
Horário: 14h
Faixa etária: 16+ (intergeracional)
Lotação: 30 pessoas

 

14 DE AGOSTO

Territórios pelo Clima: com Fundadores da Composta’e
Horário: 14h

 

15 DE AGOSTO

Aulão: Descomplica COP
Horário: 15h
Convidado: Fábio Scarano

 

21 DE AGOSTO

Territórios pelo Clima: com Thereza Christina Pessôa Darbilly
Horário: 14h

 

26 DE AGOSTO

Climão com Instituto Decodifica
Horário: 15h

 

28 DE AGOSTO

Territórios pelo Clima: com Providência Agroecológica
Horário: 14h

 

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — idg. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Movida e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM, Volvo e TAG. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Mercado Livre e Águas do Rio, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EMS, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, Caterpillar, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev, Fitch Ratings e SBM OffShore apoiando em projetos com a Lei de Incentivo Municipal, conta com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix, Revista Piauí, Canal Curta ON e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.

 

Sobre o idg

O idg – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, Museu das Favelas, em São Paulo, e Museu das Amazônias, em Belém. Atuou ainda na implantação e na gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link.

 

Fonte: Marcele Ferraz-Alter Conteúdo

 

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