Ao todo, 45 mil famílias beneficiadas pelo programa de transferência de renda permanente da Prefeitura de Niterói receberão o crédito
O pagamento do mês de junho da Moeda Social Arariboia será feito nesta terça-feira (11). Ao todo, 45 mil famílias beneficiadas pelo programa de transferência de renda permanente da Prefeitura de Niterói receberão o crédito. O investimento mensal do município no programa é de R$ 19 milhões.
Para ter direito ao benefício, é necessário que o cidadão esteja com o cadastro do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal em dia, se enquadre no perfil socioeconômico da Moeda Arariboia, que utiliza o mesmo critério do programa federal que estabelece o limite de renda per capita familiar de até R$ 218,00 e seja morador de Niterói. O valor do recebido varia conforme o número de membros da família. Para o primeiro membro são pagos 308 Arariboias. A partir daí, há um valor adicional de 112 Arariboias para cada membro da família (até 6 pessoas). O valor máximo, por família, pode chegar a 868 Arariboias para as que têm até seis ou mais membros.
A Moeda Arariboia já injetou mais de R$ 355 milhões na economia de Niterói nos mais de 5,7 mil comércios cadastrados e aptos a aceitarem pagamento em Arariboia, segundo o secretário municipal de assistência social e economia solidária, Elton Teixeira.
“Nesta última atualização nós conseguimos zerar a fila de pessoas aptas a receberem o benefício em Niterói. Todas as famílias da cidade que se enquadram na faixa de renda per capita estabelecida para o programa, recebem o benefício, o que é uma conquista muito significativa, já que a Moeda Arariboia é um importante instrumento para o desenvolvimento econômico e social das comunidades e para a promoção de meios para a erradicação da pobreza e a geração de emprego e renda para as camadas mais vulneráveis”, destaca Elton Teixeira.
A Moeda faz parte do Programa Municipal de Economia Solidária, Combate à Pobreza e Desenvolvimento Econômico e Social de Niterói que tem, entre seus objetivos, o combate às desigualdades sociais e a possibilidade de se produzir e consumir dentro de um bairro ou município. Os comerciantes e prestadores de serviços também são foco da Moeda Social já que a moeda só é válida na cidade e grande parte dos beneficiários em vulnerabilidade social vivem nas regiões periféricas.