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Foto/Divulgação

Estudo realizado pela consultoria Bloomers destaca que entrevistados têm dificuldades em reconhecer as marcas que estimulam as relações familiares e o desenvolvimento das mulheres

Pesquisa realizada pela Bloomers, consultoria que atua no desenvolvimento de marcas, culturas e negócios, aponta que as marcas possuem papel importante para o desenvolvimento e participação das mulheres no mercado de trabalho, na sociedade e no estímulo às relações familiares, mas ainda se mostram desconectadas dessas demandas. A pesquisa, realizada com 470 pessoas entre 16 e 50 anos em todo o Brasil.

O levantamento revelou que 86% dos entrevistados acreditam que as marcas possuem papel importante ou muito importante no desenvolvimento das mulheres. O público feminino foi maioria ao apontar que as marcas devem se preocupar com a oferta de oportunidades iguais de salário e carreira entre homens e mulheres (90% das mulheres e 74% dos homens) e devem atuar na oferta de soluções contra a violência, abuso e a favor da saúde mental para o público feminino (64% das mulheres e 48% dos homens). A maior parte dos entrevistados também acredita que as marcas devem oferecer capacitação técnica e profissional para o desenvolvimento das mulheres (73% dos homens e 70% das mulheres).

Ao apontar marcas que de fato representam o desenvolvimento feminino, os participantes da pesquisa apontaram a Natura em primeiro lugar (23%), Avon e Boticário (14% cada), Marisa (8%), Magalu e Dove (6% cada), Unilever (4%), Renner e C&A (3%). Porém, 20% dos entrevistados afirmaram não se lembrar de nenhuma marca que represente o desenvolvimento das mulheres.

Em relação à família, 45% das pessoas acreditam que as marcas têm a capacidade de minimizar uma eventual ausência de familiares. Porém, 26% dos entrevistados não lembram de nenhuma marca que represente família brasileira. Na sequência, aparecem Coca-Cola (20%), Sadia e Natura (10% cada), Havan (9%), Nestlé (8%), Qualy (7%), Netflix e Havaianas (6% cada) e WhatsApp (5%)

“Apesar de reconhecerem as marcas como facilitadoras de melhores futuros para as mulheres e suas famílias, os consumidores revelaram dificuldades para apontar as marcas que cumprem esse papel na vida dos entrevistados”, explica Ivan Scarpelli, sócio-fundador da Bloomers. “Há oportunidades importantes para que negócios se conectem à sociedade para atender às suas demandas e anseios reais. Para gestores de marca e líderes de negócio, o momento é de pensar se realmente suas estratégias de contato com as pessoas estão alinhadas com suas necessidades”, conclui.

Fonte: Renan Araújo

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