No momento em que completam-se seis anos do trágico incêndio que destruiu o MUSEU NACIONAL, uma das mais prestigiosas e antigas instituições culturais do Brasil, levando consigo parte significativa de seu acervo, incluindo o mais antigo fóssil humano já encontrado no país; a coleção egípcia iniciada por Dom Pedro I; a coleção de artes greco-romana da Imperatriz Teresa Cristina e tantos outros itens de imenso valor histórico, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e seus respectivos associados, desejam reiterar publicamente a necessidade do empenho dos governos e das instituições empresariais participarem ativamente do compromisso de restaurar, no menor tempo possível, e devolver ao Rio de Janeiro e ao Brasil, o símbolo maior do compromisso nacional com a história natural da evolução da humanidade e do processo civilizatório em nosso país.
O Museu Nacional além de ser uma das mais antigas instituições da cultura, da educação e da ciência brasileira, é um centro privilegiado de produção e de disseminação de conhecimento, merecendo, portanto, todo o empenho e prioridade em sua recuperação.
Por tratar-se de um patrimônio maior do Brasil e do Rio de Janeiro, a ACRJ e a Firjan unem-se às instâncias governamentais e às entidades representativas da sociedade civil organizada para a recuperação e o restauro imediato do edifício histórico e do precioso acervo, que fez o Museu figurar, por mais de 200 anos, como o mais notável depositório do país, dos fenômenos do mundo natural e das culturas humanas.
Assim, clamamos a todos que é preciso garantir a continuidade das obras e da recuperação desse rico patrimônio, que engrandece a civilização brasileira, devolvendo à sociedade esse incrível patrimônio cultural de nosso país.
Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2024
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.
Josier Marques Vilar, presidente da ACRJ.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Firjan