Um dos ícones do jornalismo fluminense e nacional, o jornalista Jourdan Amora, falou sobre sua história profissional e foi homenageado no Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense, no Solar do Jambeiro, em Niterói. Vários profissionais de Jornalismo da cidade e do interior do Estado do Rio de Janeiro, além de sua esposa Eva Amora, vários membros da sua família, testemunharam esse momento histórico para Niterói, prestigiando o patriarca que fez, faz e continua fazendo história no jornalismo de Niterói.
O Fórum promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (SINPDERJ), representado pelo seu Presidente, o jornalista Mário Sousa, destacou a importância do trabalho de Jourdan Amora, que desde o início, nos anos 50, quebrou barreiras e imprimiu sua marca do bom jornalismo, no tradicional e, atualmente o mais popular e importante jornal impresso da cidade – o A Tribuna –, além do tablóide, Jornal de Icaraí, cuja tradição também não o faz ser menos importante.
O presidente do Sindicato, Mário Sousa, Jourdan Amora e sua esposa Eva de Lourdes Santana Amora e seus filhos Luiz Jourdan Amora e Gustavo Amora . Foto/Divulgação
Nos seus relatos, Jourdan Amora lembrou como começou no jornal A Tribuna, as dificuldades financeiras e perseguição política durante a ditadura militar. Alvo de censura e perseguição, Jourdan foi preso e marcado para ser morto durante a ditadura militar.
Em ambos jornais, Jourdan mantém sua irretocável marca, com artigos e matérias escritas, sob sua ‘batuta’. Trabalhando sempre com afinco, um dos maiores jornalistas da cidade de Niterói, conhecido e considerado o Mestre dos Mestres, há décadas retrata e registra Niterói em matérias e artigos memoráveis, onde o leitor pode constatar um grande trabalho jornalístico, desde a apuração até a impressão final que vai par seu fiel público, seja na forma impressa ou pela mídia digital, onde segue dos princípios fundamentais do jornalismo que são a ética, a excelência da língua portuguesa bem escrita e o compromisso com a verdade da informação nunca deixa d e marcar.
E estes princípios podem ser constatados quando se lê, quaisquer um dos artigos ou matérias escritas por esse jornalista, seja numa matéria simples, até nas grandes manchetes ou num dos seus Artigos e Editoriais Jourdam retrata desde fatos do cotidiano de Niterói, até impressões sobre a política da cidade e todos os assuntos importantes que se destacam na cidade onde ele fez morada, construiu família e faz história até hoje.
Pessoas que foram prestigiar Jourdan. Foto/Divulgação
Com sua memória infalível e sagacidade jornalística exprime seu pensamento e publica suas informações até os dias de hoje, sem nunca ter deixado de lado um ideal de profissionalismo do mais alto nível, onde nunca deixou de fazer e publicar suas ideias, expressas em meio a muita luta contra aqueles que o desfiavam ou duvidavam da sua força profissional, em todos os sentidos.
Quem esteve presente naquela tarde, no Fórum de Resgate da Memória do Jornalismo Fluminense testemunhou um depoimento de um jornalista que se destacou desde os áureos tempos da grande imprensa jornalística. Em seu depoimento Jourdan falou sobre detalhes de passagens por jornais como o extinto Última Hora, do grande Samuel Wainer.
Esta Edição do Fórum, será também destacada no livro, que o SINPDERJ pretende publicar, contendo depoimentos dos grandes profissionais do jornalismo fluminense, nos quais todos, contaram um pouco de suas histórias profissionais, registradas por gravações e fotos.
Fonte: Ascom/SINPDERJ