Com 98 títulos já lançados em parceria, a dupla inclui em seu currículo “Assexybilidade” e “Raoni – Uma Amizade Improvável”, já em cartaz nos cinemas
Este ano, a Globo Filmes e a GloboNews comemoram uma década de trabalho conjunto na coprodução de documentários nacionais. Ao longo deste período, a dupla lançou 98 produções e passou pelos principais festivais de cinema do mundo, acumulando mais de 100 prêmios. Os dois lançamentos mais recentes da parceria acabaram de chegar aos cinemas: “Assexybilidade” (coprodução Globoplay), longa de Daniel Gonçalves, vencedor de Melhor Direção de Documentário no Festival do Rio 2023, e “Raoni – Uma Amizade Improvável”, de Jean-Pierre Dutilleux, parceria com o Canal Brasil. Em outubro, as coprodutoras participam do Festival do Rio com mais três longas: “Virgínia e Adelaide”, de Jorge Furtado e Yasmin Thayná, selecionado para a mostra Hors Concours; e outras duas coproduções assinadas ao lado do Canal Brasil, 3 Obás de Xangô”, de Sergio Machado, que concorre ao Redentor de Longas Documentários, e “No céu da pátria nesse instante”, de Sandra Kogut, que será exibido fora da disputa pela categoria O Estado das coisas.
Segundo dados do Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro, no ano em que a parceria foi firmada, 114 filmes brasileiros chegaram aos cinemas. Entre eles, 36 documentários. Já em 2023, nove anos depois, 271 filmes nacionais foram lançados no total. Destes, 92 eram documentários. Os números registraram um aumento de 35% na participação do gênero documental em relação ao total de produções nacionais em cartaz. No mesmo ano, a Globo Filmes e a GloboNews lançaram juntas, ao lado do Canal Brasil, o sucesso “Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho”, longa que mostra arquivos inéditos documentados pela madrinha do samba. A coprodução atingiu a marca de 10.014 espectadores, alcançando a terceira maior bilheteria da união entre as coprodutoras.
Atualmente, “Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu” (2022), documentário de Carlos Jardim sobre a vida e obra da cantora Maria Bethânia, ocupa a primeira posição no ranking de bilheteria, com 19.102 espectadores. Em segundo lugar, está “Fevereiros” (2019) de Marcio Debellian, que traz registros da vitória da Estação Primeira de Mangueira na competição das escolas de samba em 2006, com o samba-enredo em homenagem a Bethânia. No total, 15.361 ingressos foram vendidos. Ambos os longas também contaram com a coprodução do Canal Brasil, que é um dos grandes parceiros da união entre as duas coprodutoras no lançamento de documentários.
Entre os próximos lançamentos, ainda sem data de lançamento confirmada, estão “Samuel Wainer”, “Hebe – Ao Vivo”, “O Caricaturista” e “Criaturas da Mente”. Por fim, em fase de desenvolvimento, as coprodutoras assinam os longas “As Novas Severinas”, “Infância” e “Refestança”.
COPRODUÇÕES GLOBO FILMES & GLOBONEWS
Globo Filmes e GloboNews assinam juntas a coprodução de mais de 100 documentários. São projetos artisticamente contundentes, diversos, atuais e que geram debates essenciais para a sociedade brasileira. Com linguagens e olhares que atravessam tempos e fronteiras, a parceria já alcançou mais de 15 milhões de pessoas em audiência e esteve em mais de 300 festivais no Brasil e no mundo, como Cannes, Hot Docs e IDFA, maior festival de documentários do mundo. E ganhou prêmios em Veneza, na Berlinale e no É Tudo Verdade (ÉTV), maior festival de docs do Brasil, que habilita o filme para o Oscar.
Alguns destaques: “Sinfonia de um homem comum”, de José Joffily (único brasileiro na mostra Frontlight do IDFA 2022, exibido no Hot Docs e Menção Honrosa do ÉTV 2022); “Marinheiro das Montanhas”, Karim Aïnouz (aplaudido de pé por 15 minutos no Festival de Cannes 2021); “Espero tua (Re)volta”, de Eliza Capai (vencedor de dois prêmios no Festival de Berlim 2019); “Menino 23”, de Belisário Franca (pré-lista do Oscar 2017); “Babenco – Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (Melhor Documentário sobre cinema da Venice Classics no Festival de Veneza 2019); “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor ÉTV 2020); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do ÉTV 2019).
Fonte: Bia Hecht