flordeliz foto fernando frazão

A decisão foi tomada pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), vai ter que usar tornozeleira eletrônica, para ser monitorada, foi o que determinou a justiça. Ela também terá que obedecer ao recolhimento domiciliar noturno. A parlamentar deverá permanecer em casa, das 23h às 6h. Flordeliz é acusada de arquitetar o assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em junho de 2019, em Niterói. A decisão foi tomada hoje (sexta-feira/18) pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, de Niterói, a pedido do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). A intimação será feita em até 2 dias.

O MP-RJ afirmou que a liberdade plena da deputada causava intranquilidade das testemunhas. A promotoria citou o atentado a bomba na casa da empresária Regiane Rabelo, uma das ouvidas pelo caso, em 4 de setembro. Também disse que a Câmara dos Deputados está com dificuldade de localizá-la. “A testemunha se sente insegura e com medo, ainda mais diante da liberdade da ré Flordelis”, declarou o MP-RJ no requerimento.

A juíza negou o pedido para que Flordelis fosse afastada imediatamente do seu mandato na Câmara dos Deputados. Na mesma decisão, transferiu o filho biológico da deputada, Adriano dos Santos Rodrigues, para uma área reservada no Complexo de Gericinó, presídio em Bangu, no Rio. Rabelo acredita que ele tenha sido o autor do atentado. “O contato deste com terceiras pessoas pode causar efetivo prejuízo à instrução criminal”, disse a desembargadora na decisão. Foto/Divulgação: Fernando Frazão

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