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Foto/Divulgação: Irma Lasmar

Ao ar no YouTube na tarde de 25/12, vídeo-performance usa artes visuais, dança e poesia para contar a história de uma civilização antiga pioneira

 

Um encontro entre a arte contemporânea, as artes visuais e a dança. Esta é a alma de “Sumérios”, o mais novo trabalho do artista visual, poeta, bailarino e coreógrafo Wallace Guimarães, um dos maiores talentos de sua geração. Com lançamento previsto para 16h do dia 25/12 no canal “Projeto O Que Me Move” no YouTube, o vídeo-performance reconta de maneira poética a história de um povo que viveu por volta de 4.000 a.C. no sul da Mesopotâmia, onde hoje se localiza o Iraque. No elenco, estão artistas cariocas da companhia independente de arte experimental e dança contemporânea intitulada O Que Me Move, fundada por Wallace há cinco anos. Todos os envolvidos são oriundos da periferia e com suas vidas transformadas pelo núcleo. O link de acesso é https://www.youtube.com/watch?v=mMSkpBwgcoY

O povo sumério inventou a roda, inicialmente para olaria e depois para transportes, e também um dos primeiros sistemas de escrita do mundo, conhecido como cuneiforme, utilizando carvão, barro e minerais; fundou e organizou as primeiras cidades da história, como Uruk, Eridu e Ur; desenvolveu a burocracia governamental para administrar os centros urbanos e projetos de engenharia para irrigação e drenagem; criou o sistema de numeração sexagesimal que hoje é a base para a medição do tempo em 60 segundos e 60 minutos; mapeou constelações e criou calendários que, ao logo dos anos, evoluíram até o modelo atual.

Os sete intérpretes narrativos em cena são bailarinos e performers que costuram a história sob um cunho poético e não cronológico, como cinema experimental. Eles atuam dentro de uma instalação artística toda branca, semelhante a um templo, onde usam as mãos sujas de carvão para escrever e deixar marcas, simbolizando os conflitos armados daquelas terras.

 

Nascido e criado em São Gonçalo e atualmente residindo em São Paulo, Wallace Guimarães é formado pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Tem uma forte ligação com a poesia e com a dança, tendo escrito mais de 300 poemas e atuado em oito companhias de balé, destacando-se na cena carioca, inclusive como o coreógrafo mais jovem do Carnaval do Rio. Antes de se profissionalizar, iniciou a trajetória na dança aos 12 anos de idade em um projeto social. Neste mais novo trabalho, o multiartista atua como intérprete corpo-criativo, poeta visual, produtor e pesquisador de arte contemporânea.

 

“A civilização suméria foi extraordinariamente inovadora e estabeleceu as bases para muitas tecnologias e conceitos que definem as sociedades modernas de hoje, deixando um forte tino inventivo e plural em suas condições de vida, crença e comunicação. era avançada para os padrões da Idade do Bronze, mas suas ferramentas, conhecimentos médicos e estrutura política ainda estavam nos estágios iniciais de desenvolvimento, deixando-a vulnerável às mudanças climáticas e aos ataques de povos vizinhos”, explica o multifacetado artista que concebeu, escreveu e dirigiu a película, que estreia no mês que vem no canal do YouTube da Cia. O Que Me Move.


Ficha técnica:

Direção e concepção: Wallace Guimarães 

Intérpretes/performers: Marcele Braga, Ana Carolina Motta, Victoria Guilherme, Phany Cerqueira, Isaías Marinho, Gabriel Lima, Gustavo Zimmermann

Edição e trilha sonora: Maicon Costa

Roteiro e Proposta: Wallace Guimarães

Produção: Cia. O Que Me Move

Apoio: Colmeia Artística Coletiva


Fonte: Irma Lasmar

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