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Foto/Divulgação: Leonardo Fonseca

Expectativa é expandir a nova sensação da culinária natural e saudável para agricultores locais com assistência técnica e sementes gratuitas

Com o crescente interesse pela produção de alimentos saudáveis, o feijão borboleta oferece  uma  oportunidade promissora  para os agricultores familiares de Maricá. A expectativa é que a cultura se popularize e a produção local continue a se expandir, gerando renda e fortalecendo a economia local. Pelo menos esta é a meta do projeto Inova Agroecologia Maricá, uma parceria da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Conhecida por suas vibrantes flores azuis, propriedades medicinais e sabor único, o feijão está ganhando cada vez mais espaço na gastronomia brasileira e se destacando como uma oportunidade de geração de renda a pequenos produtores. Mas da planta, o grão vira adubo: o que tem alto valor é justamente a sua flor azul. Considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC), ela já é amplamente usada no Leste Asiático há séculos.  O pigmento azul intenso de suas flores faz delas um ingrediente versátil na culinária como corante natural em diversos pratos, desde bolos e massas, até sucos e na produção de chás com propriedades calmantes e antioxidantes.

“É uma planta nativa da Ásia tropical que  conquistou paladares no mundo todo e se destaca pelo seu fácil cultivo, seus efeitos corantes e benefícios à saúde. A demanda por flores in natura ou desidratadas  do feijão borboleta tem crescido, abrindo novas oportunidades de mercado para os agricultores”, explica o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e engenheiro agrônomo Antônio Abboud, um dos responsáveis pelo projeto.

Distribuição de sementes

A planta é de fácil cultivo, requer pouca água  e ainda pode ser usada como planta de cobertura, neste caso enriquece o solo com nitrogênio. Através de oficinas , distribuição de sementes e assistência técnica pelo Inova Agroecologia, os agricultores poderão ser  capacitados para explorar todo o potencial dessa cultura.

A engenheira agrônoma do projeto, Lívia Bilheiro, destaca que o cultivo se adapta a diversos tipos de clima:

“O feijão borboleta fica bem em um local ensolarado e com solo bem drenado. Se for conduzida em treliças ou cercas, dá para se criar um belo efeito ornamental, além dos  benefícios para a saúde, já que e rico em antioxidantes. Ele também possui propriedades calmantes, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade, e atua na melhoria da memória e auxilia no alívio dos sintomas da menopausa”, garante Lívia Bilheiro.

Fonte: marica.rj.gov.br

 

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