inecologista Loreta Canivilo explica mais de dez opções de métodos para evitar gravidez
No dia 12 de junho é comemorado o Dia dos Namorados, data em que os casais celebram o amor e a união entre si. Mas, nem sempre essa celebração acaba de forma desejada.
De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 55% da população geral e até 80% entre adolescentes no Brasil enfrenta uma gestação não planejada.
Com o avanço da tecnologia e de estudos foram criados diversos métodos contraceptivos para não surgir uma gravidez indesejada. “A contracepção se trata de dispositivos ou métodos usados para prevenir a gravidez. Sendo eles opções temporais ou definitivas”, explica a ginecologista Loreta Canivilo.
Existem mais de dez escolhas de métodos contraceptivos femininos, essa variedade é classificada em grupos. “A separação desses métodos femininos são: contraceptivos de barreira, hormonais, definitivos ou cirúrgicos. Além desses é possível contar com mais dois tipos como tabelinha e pílula do dia seguinte”, diz Canivilo.
Conheça quais são os métodos contraceptivos femininos:
Métodos contraceptivos de barreira:
Camisinha feminina – Uma barreira física que impede que o esperma entre em contato com o óvulo. Também ajuda a prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Diafragma – Barreira física, feito de silicone ou látex, colocada dentro da vagina para bloquear o esperma de entrar no útero. Deve ser colocado por volta de 15 a 30 minutos antes do ato sexual e removido 12 horas após a relação. A sua vantagem é a redução do risco de câncer de colo de útero e sua reutilização é por até 3 anos. Porém, antes de utilizar o método é necessário ir ao ginecologista para saber o tamanho correto que se encaixa melhor ao corpo.
DIU – Dispositivo Intrauterino (DIU), um pequeno dispositivo em forma de T que mede 30mm, é colocado dentro do útero impedindo a passagem de espermatozoides. Existe a versão não hormonal, mais conhecido como DIU de cobre e versões hormonais, que pode proteger durante cinco a dez anos.
Métodos contraceptivos hormonais:
Contraceptivos oral – Mais conhecida como pílula anticoncepcional, os comprimidos são ingeridos todos os dias, de preferência sempre no mesmo horário, impedindo a ovulação e podendo ser combinados com hormônios.
Contraceptivos injetáveis – Uma injeção hormonal aplicada a cada três meses ou mensalmente para evitar a ovulação.
Implantes – Um pequeno bastão flexível colocado sob a pele do braço, que libera hormônios, fazendo a interferência da ovulação, podendo durar de seis meses, um ano ou até três anos.
Anel vaginal – Um anel flexível, feito de silicone com cerca de 4cm, colocado dentro da vagina pela própria mulher, que libera hormônios para prevenir a ovulação. Sua permanência é por três semanas e após a remoção do anel, deve ter uma pausa de sete dias para um novo anel ser colocado.
Adesivo cutâneo – Adesivos com cerca de 2cm que liberam hormônios através da pele para prevenir a ovulação, são trocados a cada semana e são colados pela própria mulher.
Método cirúrgico:
Laqueadura – É um método definitivo que consiste na esterilização, por meio da ligadura de trompas. As trompas femininas são cortadas para evitar que os espermatozoides cheguem até os óvulos.
Mais alguns métodos contraceptivos femininos:
Tabelinha – Monitoramento de ciclos menstruais, a mulher deve evitar a relação sexual durante os períodos férteis.
Pílula do dia seguinte – Também conhecida como contracepção de emergência, é um método utilizado para prevenir a gravidez após a relação sexual desprotegida ou falha do método contraceptivo. A pílula deve ser ingerida em até 72 horas após o ato sexual e caso haja uma segunda pílula, deve ser tomada 13 horas depois da primeira.
Cada método tem seus prós e contras, e a escolha do método contraceptivo ideal depende das necessidades individuais de cada pessoa. “É importante consultar um ginecologista para discutir qual método é mais adequado para cada caso”, conclui Loreta Canivilo.
Fonte: Ana Carolini Lima