A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) destinada a investigar embarcações abandonadas no litoral fluminense será prorrogada por mais 60 dias. Já a Comissão Especial para acompanhar as políticas públicas de combate à desordem urbana terá seu prazo ampliado por mais 90 dias. As duas prorrogações constam nos Requerimentos 56/24 e 57/24, respectivamente, que foram aprovados, em discussão única, pelo plenário do Parlamento Fluminense, nesta terça-feira (27/08).
A CPI tem o objetivo de buscar soluções para o abandono de embarcações, a fim de evitar acidentes como a colisão de um navio contra a Ponte Rio-Niterói, ocorrida em novembro de 2022, e o encalhe de um graneleiro na Baía de Sepetiba, que aconteceu em maio do ano passado.
Assinam o requerimento para prorrogação o então presidente da CPI, Dr. Deodalto, que está licenciado, já que é o atual secretário de Estado de Agricultura, além da deputada Lucinha (PSD), que é a relatora do colegiado, e os deputados Rafael Nobre (União), Jorge Felippe Neto (Avente) e Flávio Serafini (PSol), que são membros efetivos da comissão.
Comissão de Desordem Urbana
Por sua vez, a comissão especial atua em diversas frentes e já realizou oitivas com representantes dos órgãos de trânsito do Estado do Rio e fez diligências externas, como ao Hospital Geral de Guarús (HGG), em Campos, Norte Fluminense.
“A complexidade da matéria e por ter ainda esta comissão que promover diligências, requisitar documentos, ouvir órgãos e empresas relacionadas com o seu objeto justificam o presente pedido”, declarou o presidente do grupo, deputado Alan Lopes (PL).
Além de Alan Lopes, também assinam o pedido de prorrogação da comissão o deputado Rodrigo Amorim (União), que é vice-presidente, além dos integrantes titulares os deputados Júlio Rocha (Agir) e Dionísio Lins (PP), e o parlamentar suplente Rafael Nobre (União).
Fonte: Alerj