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Fundado há 36 anos o Movimento de Mulheres em São Gonçalo realiza um importante trabalho no enfrentamento contra preconceitos e discriminações de gênero
O Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG) define como sua missão enfrentar todas as formas de preconceitos e discriminações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, credo, classe social e aspectos geracionais. Trabalhando árduamente desde 1989 pela igualdade de direitos e proteção e defesa de direitos da mulher, da criança, do adolescente e idosas, o MMSG realiza um trabalho de suma importância para a sociedade civil, atuando no acolhimento às mulheres, crianças, adolescentes e jovens que sofrem ou apresentam agravos psíquicos por terem sido vítimas de violência doméstica, violência sexual.

São diversos programas e projetos desenvolvidos pela entidade da sociedade civil, de utilidade pública municipal e estadual, que atua sem fins lucrativos, com transparência na gestão e na aplicação dos recursos o MMSG incentiva a participação cidadã e a conscientização da sociedade como um todo. A co-fundadora e gestora de projetos, Marisa Chaves, contou para o Gonçalense um pouco como funciona o MMSG.
— Cabe a nós do Movimento de Mulheres, acolher as denúncias, orientar as vítimas, proporcionar atendimendo psicossocial e jurídico gratuito e ao mesmo tempo se manifestar perante as autoridades para que a justiça seja feita, e para que as políticas públicas sejam efetivadas na orientação de reparação de danos — explicou Marisa.
Marisa também falou sobre os maiores desafios que o Movimento de Mulheres em São Gonçalo enfrenta atualmente, como a falta de apoio do poder público e a luta para continuar ofertando inúmeros serviços, que geram retorno direto a sociedade gratuitamente.

— Nosso maior desafio é continuar assegurando o atendimento gratuito, sem nenhum tipo de cobrança para a população, nós somos uma instituição privada, sem fins lucrativos, nós não somos o governo. O governo recebe repasse de recursos advindo de pagamento de tributos, que retornam em serviços sociais, nós não temos esse repasse, então você garantir atendimento imediato a todas as pessoas que adentram as nossas casas, sem cobrar absolutamente nada, sem exigir que a pessoa seja uma associada da organização é um grande desafio. — contou Marisa.
Marisa ainda faz um apelo para que a sociedade Gonçalense contribua para o MMSG continue atuando no atendimento e enfrentamento da violência de gênero. Ela ainda nos contou que o MMSG profissionaliza as pessoas atendidas pela organização com diversos cursos profissionalizantes e de empreendedorismo, e reitera a importância da contribuição das pessoas físicas e jurídias da socidade de São Gonçalo para que esse importante movimento continue plenamente funcionando e possa impactar possitivamente na vida de tantas pessoas e para própria sociedade civil.
Todas as informações sobre os diversos projetos desenvolvidos pelo MMSG estão no canal do Gonçalense, assista a entrevista na íntegra:
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Por Yuri Griem