
Foto/Divulgação: Julia Passos
Cerca de três mil candidatos, aprovados no Teste de Aptidão Física (TAF), aguardam vagas para ingressar no curso de formação.
Palermo explicou, aos deputados que compõem o colegiado, que o Governo do Estado autorizou a abertura de 1,7 mil vagas, restando ainda esses três mil concursados que aguardam serem chamados. O diretor pontuou que a intenção é convocar esse contingente até o ano de vencimento do concurso, em 2026. Além disso, ele destacou que a Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra (Acadepol) está se estruturando a fim de oferecer o CFP a esses candidatos.
“A gente vai necessitar de um aumento de vagas para absorver o restante desses candidatos. Nesta audiência, foi dado um pontapé inicial para dialogarmos a fim de conseguir isso. A vacância existe, temos uma previsão total de 25 mil policiais na corporação. Mas precisamos dessa autorização para convocar de modo que o governo tenha condições de pagar esse efetivo”, explicou Palermo.
A presidente do colegiado, deputada Martha Rocha (PDT), destacou que é urgente o ingresso de novos policiais porque, em 10 anos, o contingente diminuiu em cerca de três mil servidores – de 11 mil, em 2014; para oito mil, em 2024. A parlamentar afirmou que a Alerj poderá auxiliar a Polícia Civil dialogando com outras instituições, como as Forças Armadas e o Corpo de Bombeiros, para auxiliar na realização dos Testes de Aptidão Física (TAFs) em futuros concursos.
“A Acadepol está firmando conosco um compromisso que, tão logo o governo libere o aumento das vagas, imediatamente estará pronta para fazer mais uma convocação para o Curso de Formação Policial. A Alerj está à disposição para ajudar no TAF, buscando parcerias”, afirmou a deputada.
Chamamento de concursados
O vice-presidente da comissão, deputado Luiz Paulo (PSD), sublinhou a importância de os órgãos estaduais convocarem os candidatos aprovados em concursos. Cabe ressaltar que, durante reunião do colegiado, realizada na última quarta-feira (20/03), o parlamentar propôs a reserva de 114 vagas para remanescentes de concursos anteriores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em certame futuro.
“Nós queremos que nosso estado tenha funcionários públicos, sempre concursados, devidamente qualificados e justamente remunerados. O concurso público tem que ser regra, não exceção. Há essa demanda reprimida de tantos concursados que não foram chamados. Eles têm de ser compatibilizados com o número de vagas existentes e questões orçamentárias”, enfatizou o parlamentar.
Também estiveram presentes na reunião o deputado Márcio Gualberto (PL); o procurador do Estado, Fernando Barbalho; e o subsecretário de estado de Planejamento e Gestão, Rafael Abreu.