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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, participou nesta quinta-feira (06/11) da Missa de Sétimo Dia em memória dos quatro agentes de segurança pública que perderam a vida durante a Operação Contenção nos complexos da Penha e do Alemão. A cerimônia, realizada no Theatro Municipal, no Centro do Rio, reuniu autoridades estaduais, familiares, representantes das forças de segurança e centenas de pessoas.
Em seu pronunciamento, o governador prestou solidariedade às famílias e reforçou o compromisso de sua gestão com a valorização das forças policiais.
– Não há palavra que amenize a dor que todos sentimos. Aos 2.500 homens e mulheres que participaram da Operação Contenção, digo que algo profundo aconteceu. Há um movimento de transformação, que marca a história do nosso estado. Hoje o momento é de luto, mas também de reconhecer a bravura dos policiais. E rogar a Deus que conforte o coração das famílias enlutadas. Em honra à memória dos nossos heróis, afirmo que não vamos retroceder no combate à criminalidade – afirmou Cláudio Castro.

O governador também destacou a atuação dos agentes que integraram a Operação Contenção, classificada como a maior ação policial da história do Estado do Rio. No final a solenidade, Castro prestou homenagem aos parentes dos policiais que morreram em combate e aos agentes que ficaram feridos durante a operação, incluindo os que participaram da missa e os que seguem hospitalizados.
Os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos lotados no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), foram vitimados fatais na área de mata conhecida como Vacaria. Na mesma região, os criminosos atacaram equipes da Polícia Civil, resultando nas mortes do chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita), Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, e do policial civil Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP (Pavuna).

