Foto Divulgação Ascom (3)

Foto/Divulgação/Ascom

A tecnologia de captura de movimento (Motion Capture, ou MoCap) está ampliando os horizontes criativos no Brasil e colocando o país na rota da inovação. Já consolidada em grandes produções de Hollywood, essa técnica começa a se destacar em eventos, filmes e games nacionais, mostrando seu potencial para transformar a indústria do entretenimento e de eventos.


No Rio de Janeiro, a produtora Alive Media, reconhecida por suas premiadas produções cinematográficas, realizou um grande marco tecnológico ao integrar o MoCap em um mega evento no Qualistage, na Barra da Tijuca, recentemente. Uma personagem virtual, criada para representar uma assistente inteligente de uma imobiliária, reproduziu os movimentos de uma atriz em tempo real, surpreendendo um público de mais de 2 mil pessoas. “Foi uma experiência incrível tanto para nós quanto para o público, que vibrou com o sucesso da aplicação tecnológica”, conta o diretor e cineasta Paulo Castello, CEO da produtora.

Foto/Divulgação/Ascom

Castello, que atua tanto em cinema quanto em tecnologia, já conquistou prêmios internacionais por suas produções. A Alive Media tem se consolidado no mercado audiovisual, utilizando tecnologias de ponta para inovar em filmes, eventos e games. Agora, com o uso do MoCap, a produtora busca reforçar o papel do Brasil como protagonista na fusão entre arte e tecnologia.

A tecnologia MoCap funciona capturando os movimentos de atores, transformando-os em dados digitais que dão vida a personagens virtuais. Sensores estratégicos instalados no corpo do ator permitem que essas animações sejam geradas em tempo real, tornando possível uma integração imersiva entre o real e o digital. Essa técnica, além de ser utilizada em filmes e jogos, já está conquistando espaço em eventos, permitindo a criação de mascotes e avatares interativos que geram maior engajamento e uma experiência visual impactante.

Foto/Divulgação/Ascom

Um relatório da Avanade, empresa de desenvolvimento de softwares, mostra que grandes corporações globais com receitas entre 500 milhões e 5 bilhões de dólares têm investido significativamente em tecnologias como inteligência artificial e captura de movimento. Essas ferramentas têm sido aplicadas não apenas no entretenimento, mas também em áreas como esportes e medicina, demonstrando seu valor na otimização de resultados.

Paulo Castello reforça que a tecnologia pode transformar o cenário audiovisual brasileiro. “O motion capture é amplamente utilizado lá fora, mas ainda é subexplorado no Brasil. No entanto, o Rio de Janeiro tem uma vocação natural para o cinema, o que nos permite unir criatividade com inovação tecnológica. O país tem todas as condições para se tornar uma referência nessa área, especialmente com o crescente interesse de grandes corporações por essas soluções”, conclui o cineasta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *