Prática traz benefícios para gestão da dor, prevenção e alívio de sintomas e pode até diminuir tempo de internação hospitalar. Especialista explica!
Enfrentar um diagnóstico de câncer é desafiador para qualquer pessoa, mas para crianças e suas famílias, a situação é ainda mais complexa. Nesse contexto, a fisioterapia pediátrica emerge como uma ferramenta valiosa, oferecendo uma série de benefícios físicos, emocionais e sociais para os pequenos.
Segundo a fisioterapeuta especialista em neuropediatria da Helper Kids, Ana Luiza Soares, a prática não só desempenha um papel fundamental no amplo cuidado de crianças diagnosticadas com câncer, como também conta com um arsenal extenso de técnicas que visam preservar e melhorar a qualidade de vida por meio da gestão da dor, prevenção e alívio dos sintomas e redução do tempo de hospitalização.
“Crianças com câncer muitas vezes enfrentam desconforto devido a procedimentos médicos invasivos, efeitos colaterais do tratamento e até mesmo da própria doença. A fisioterapia utiliza técnicas de terapia manual, exercícios de relaxamento e outras abordagens não farmacológicas para ajudar a aliviar a dor e promover o conforto para que a criança fique bem, estabilizada e mais tempo em casa com a família e os amigos.” ressalta Ana.
Um dos grandes benefícios da fisioterapia é aumentar a independência do paciente. E isso começa logo na avaliação, que precisa ser completa e bastante personalizada a fim de identificar todas as disfunções que a criança apresenta, como redução de movimentos, escoliose, cifose, lordose, avaliação do tônus muscular, sistema sensorial, sistema respiratório, cardiovascular, avaliação funcional, de marcha e mobilidade, bem como suas habilidades.
Por meio de exercícios específicos e técnicas adaptadas às necessidades individuais de cada criança, os fisioterapeutas podem ajudar os pacientes de diversas maneiras, como:
Fonte: Fernanda Baruffald