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Foto/Divulgação: Octacílio Barbosa

O Estado do Rio pode ter uma campanha de conscientização, incentivo ao diagnóstico e tratamento ao Transtorno de Processamento Sensorial (TPS). Essa condição faz com que o cérebro e o sistema nervoso tenham dificuldade em processar estímulos do ambiente e dos sentidos. A campanha consta no Projeto de Lei 460/23, de autoria dos deputados Danniel Librelon (REP) e Yuri (PSol), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (14/03), em segunda discussão. A medida segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

 

 

O estabelecimento da forma e do conteúdo da campanha deverá ter, como principal alvo, genitoras e responsáveis dos menores de doze anos de idade. O objetivo é informar sobre a doença em todas as unidades de saúde estaduais, principalmente sobre o diagnóstico e tratamento específico. A campanha poderá contar com a produção de painéis, cartazes, panfletos e outros tipos de materiais, que contenham informações sobre características que permitam a identificação da doença, bem como sobre locais para orientação e tratamento de pacientes.

Librelon explicou que o transtorno pode ser difícil de ser diagnosticado. “Por muitas vezes, o TPS foi associado ao autismo, mas foi descoberto que é um distúrbio distinto que pode ou não acometer pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Pesquisas recentes mostram que há um elevado grupo de pessoas que não são autistas, mas que apresentam TPS”, afirmou Librelon.

“É uma condição neurofisiológica na qual a entrada sensorial (do ambiente ou do próprio corpo) é mal detectada ou mal interpretada. Sendo assim, uma criança com TPS sente dificuldade de processar o calor ou o frio, o cansaço, a fome, as luzes e os sons e atividades simples podem ser desafiadoras”, concluiu o parlamentar.

Fonte: ALERJ

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