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Colégio especialista no preparo de estudantes para vida acadêmica no exterior cita dicas, certificados e documentos que são necessários para fazer um intercâmbio
Fazer uma faculdade no exterior representa uma transformação profunda na formação dos estudantes. Ao vivenciar uma experiência internacional, o aluno expande seu repertório cultural, aprende a lidar com diferenças culturais e desenvolve habilidades de adaptação, empatia e comunicação intercultural.
Segundo a pesquisa Selo Belta 2023, realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), o interesse por instituições de ensino superior fora do país cresceu 18% entre 2019 e 2022, alcançando cerca de 455 mil estudantes.
“A experiência de estudar fora gera amadurecimento pessoal e a autonomia, além de colocar o aluno em contato com diferentes formas de pensar, ensinar e aprender. No âmbito acadêmico, o intercâmbio amplia as possibilidades profissionais, permitindo que o aluno conheça novos métodos educacionais, faça networking internacional e desperte o interesse por áreas de estudo que talvez não tivesse acesso no contexto local”, explica Bruno Fernandes do Amaral, Gerente de Operações Pedagógicas e International School Counselor da Rede Alfa CEM Bilíngue.
Atualmente, o principal destino de intercâmbio são os Estados Unidos devido a presença de tantas universidades no país. No entanto, o país cancelou o visto de mais de 1,5 mil estudantes estrangeiros. Nesse cenário, é importante entender as principais regras para tirar o visto de estudante.
De acordo com a consultoria Daqui Pra Fora, especializada em dar suporte para estudantes no processo de candidatura, o procedimento para obtenção de visto varia conforme o país, mas os elementos principais são:
– Comprovação da aceitação: Carta oficial da universidade.
– Documentação Financeira: Provar que você (ou sua família) tem recursos para custear os estudos e a estadia.
– Documentos Pessoais: Passaporte válido, formulário consular, fotos, comprovantes escolares, entre outros.
– Entrevista no consulado;
– Seguro Saúde e Exames Médicos: Alguns países exigem cobertura internacional e exames específicos.
– Taxas consulares: Variam por país.
Além disso, também é preciso se atentar ao processo de candidatura e entender o que é analisado pelas universidades. “O processo de candidatura para universidades no exterior é holístico, ou seja, as instituições avaliam o estudante de forma ampla, não apenas por notas”, comenta Pedro Lunardelli, sócio da Daqui pra Fora. Os principais requisitos, segundo Pedro, incluem:
– Histórico Escolar: Média global dos últimos anos do Ensino Médio (geralmente do 9º ano até o 3º do EM), considerando a rigorosidade do currículo.
– Exames Padronizados:
- EUA: SAT ou ACT (embora muitas universidades estejam test-optional).
- Canadá e Europa: Algumas consideram o ENEM; outras exigem provas específicas (PCE, TOLC, etc.).
– Teste de Proficiência em Inglês: TOEFL, IELTS, Duolingo English Test ou Cambridge.
– Cartas de Recomendação: Escritas por professores e coordenadores, evidenciam o caráter, as habilidades acadêmicas e o potencial do aluno.
– Redações Pessoais (Essays): São exigidas pela maioria das universidades, com temas que exploram identidade, desafios pessoais e motivações.
– Atividades Extracurriculares: Mostram engajamento fora da sala de aula — liderança, impacto social, talentos artísticos, esportivos, entre outros.
– Entrevistas: Comuns em universidades altamente seletivas, ou faculdades em países da Europa Continental
– Portfólio (quando aplicável): Para cursos como Artes Visuais, Arquitetura, Moda, Música ou Cinema.
Como montar uma boa redação pessoal?
A redação pessoal, conhecida como Personal Statement, é uma etapa importante do processo de aplicação para universidades americanas. Esse texto vai além de um relato acadêmico: trata-se de uma narrativa autêntica sobre quem são, o que os motiva e como suas experiências moldaram seus objetivos.
No Alfa Global Pathway, programa da Rede Alfa CEM Bilíngue para os estudantes do colégio que desejam estudar fora, os alunos são incentivados a escreverem sobre seus propósitos, desafios superados, valores, aprendizados significativos e sonhos. Uma boa personal statement deve mostrar voz própria, clareza de ideias, estrutura coerente e um forte vínculo entre a trajetória pessoal e a escolha da universidade e do curso.
“Essa redação fortalece significativamente a aplicação, pois é nela que o aluno demonstra sua singularidade. Enquanto as notas e exames padronizados apresentam números, o texto mostra a pessoa por trás do currículo, permitindo que a universidade compreenda o impacto que aquele estudante pode causar em sua comunidade acadêmica”, explica Amaral.
Quais os principais testes de proficiência em inglês?
As certificações de proficiência em idiomas são parte das exigências das universidades internacionais porque comprovam que o aluno tem capacidade de acompanhar as aulas e interagir academicamente no idioma do país de destino.
No caso da língua inglesa, os exames mais amplamente aceitos são:
– TOEFL (Test of English as a Foreign Language): muito requisitado por universidades nos Estados Unidos, Canadá e algumas instituições na Europa. Avalia leitura, escrita, compreensão oral e expressão oral em inglês acadêmico.
– IELTS (International English Language Testing System): preferido por universidades britânicas, australianas e da Nova Zelândia, também é aceito por diversas instituições nos EUA. Tem formato semelhante ao TOEFL, mas com variações na metodologia.
“Dependendo do país e do idioma, outros exames podem ser exigidos, como o DELF/DALF para o francês, o TestDaF ou DSH para o alemão, e o DELE para o espanhol. Orientamos os alunos a identificarem quais certificações são exigidas para os cursos e universidades de interesse, organizando um plano de preparação e aplicação eficaz para esses testes”, comenta o Gerente de Operações Pedagógicas e International School Counselor da Rede Alfa CEM Bilíngue.
Como escolher a universidade ideal para o seu perfil?
Essa escolha depende de uma análise profunda do seu perfil acadêmico, pessoal e familiar. Os principais critérios avaliados incluem desde a área de interesse acadêmico até o estilo de vida e capacidade de adaptação.
Outros fatores também passam pela análise do investimento necessário e das chances reais de bolsa, clima, idioma, estilo de ensino, infraestrutura da cidade/universidade, segurança e suporte a estudantes internacionais e o desejo de trabalhar no país após a graduação, fazer pós-graduação, ou retornar ao Brasil.
“Algumas universidades são referência em áreas específicas (ex: Negócios nos EUA, Moda na Itália). Além disso, candidatos com desempenho de excelência e atividades marcantes podem mirar universidades altamente seletivas; outros perfis podem ter mais fit com instituições com foco em desenvolvimento individual e suporte” finaliza Pedro.
Sobre a Rede Alfa CEM Bilíngue
A Rede Alfa CEM Bilíngue foi idealizada através do sonho de uma professora de História e tem uma filosofia educacional que impulsiona a percepção do aluno, fazendo-o refletir, questionar e principalmente transformar. Hoje, a Rede mantém uma sólida premissa de que o conhecimento humano é o maior tesouro a ser legado para as próximas gerações e que, ao mesmo tempo, a autonomia intelectual oferecerá ao estudante a capacidade de manusear o conhecimento, adquirido e/ou produzido, de maneira única e autêntica. A Rede Alfa CEM Bilíngue aposta na diversificação metodológica para gerar o prazer da aprendizagem, seguida pelo desenvolvimento de múltiplas formas de aprender durante toda a vida, o que permite obter resultados em primeiro lugar nos últimos anos do ENEM em toda a Rede e manter a taxa de 100% de aprovação das provas de proficiência de Cambridge. Saiba mais em: alfacembilingue.com.br.
Fonte: Fernanda Fernandes da Cruz/Agência Contatto