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Foto/Divulgação

Esquete ‘Quelé – A Voz da Cor’ fica entre as três melhores da Mostra Estudantil 
Os estudantes das disciplinas Linguagens Artísticas e Projetos Integradores do Ciep 413 Adão Pereira Nunes – Intercultural Brasil-México, de São Gonçalo, se destacaram na Mostra Estudantil do Festival Internacional Niterói em Cena, realizada no último dia 19 de setembro, no Teatro Municipal de Niterói. Eles ficaram entre as três melhores apresentações do evento, encenando a cena curta ‘Quelé – A Voz da Cor’, baseada na biografia de Clementina de Jesus. A escola recebeu menção honrosa pelo conjunto da obra. Mais de 70 esquetes foram apresentados na mostra.
— Estamos extremamente felizes pelo belíssimo trabalho. Em meio a dezenas de outros trabalhos, a esquete ‘Quelé’ foi uma das selecionadas do festival para ser reapresentada no palco histórico do Teatro Municipal de Niterói. Mais uma vitória dos alunos, que têm se dedicado à arte do teatro nas aulas do professor Reinaldo Dutra — afirmou a diretora-adjunta da unidade, Chames Jacob.
A Mostra Estudantil faz parte do festival de teatro que acontece na cidade e é voltada para alunos de escolas públicas e privadas, além de cursos livres de teatro. Em sua 18ª edição, o Niterói em Cena trouxe grandes nomes do teatro nacional e diversas atrações internacionais, como artistas de países como Argentina, Chile e Peru.
— O Niterói em Cena é uma história de afirmação e luta pela arte. E nós percebemos que, ao longo destes anos, a cidade foi verdadeiramente impactada culturalmente pela presença desta ação. A Mostra Estudantil que realizamos dentro desta atividade é motivo de orgulho para nós, pois é uma oportunidade de conexão que muitas vezes essas pessoas não teriam acesso — ressaltou Vivian Sobrino, diretora do festival.
‘Quelé – A Voz da Cor’ é uma obra que narra a vida de Clementina de Jesus, desde sua infância em Valença até sua morte, em 1987. Ela destaca não apenas a voz e a força da artista, mas a africanidade em sua música, sua resistência e o legado da cantora como um ícone da cultura popular e da mulher negra.
— Foi incrível. Fiquei muito emocionada no começo, mas isso acabou quando subi no palco. Eu olhei para todos que estavam nos assistindo e me senti muito amada — ressaltou a estudante Anna Kethelin Santos, que cursa a 3ª série do Ensino Médio no Ciep.
A iniciativa envolve toda a comunidade escolar, com a participação de alunos do Ensino Médio e Fundamental, visando fomentar a produção cultural e teatral em todas as esferas. O festival estudantil coloca os alunos, mesmo que não venham a seguir carreira nas artes, em contato com a linguagem em toda sua complexidade.
— Este é um festival de teatro que começou bem pequeno, em 2008, e hoje tem uma mostra reconhecida internacionalmente, com artistas nacionais e de todos os lugares do mundo. É algo mágico, pois leva para os palcos jovens que nunca imaginaram viver essa experiência — comentou o professor Reinaldo Dutra.
A encenação foi um trabalho de muita dedicação, desenvolvido por todos, e que teve um merecido reconhecimento da plateia do festival.
— A escola é também um lugar de desenvolvimento artístico e cultural. A participação nesta ação foi especial, levando o conhecimento além dos muros da escola. Tenho certeza de que nossos alunos nos inspiram e nos ajudam a transformar o mundo — destacou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

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