KELLY KEY ABRE O CORAÇÃO E REVELA: “SER BONITA CAUSA MUITA INSEGURANÇA”

Kelly Key abriu o coração nesta quinta-feira (01) em um vídeo para seu canal do YouTube e revelou várias inseguranças que acumulou durante a vida profissional e pessoal. “Fiz 38 anos e sempre que olhava para essa idade imaginava que ia chegar totalmente segura de mim… Até sou, mas ainda tenho muitas inseguranças hoje”, iniciou ela. A cantora começou listando algumas inseguranças na infância e adolescência, e ressaltou que demorou para aceitar o próprio corpo, já que “encorpou” muito cedo. Logo no início da carreira, a cantora contou que enfrentou o julgamento de pessoas que diziam que ela não sabia cantar.

“A tendência da sociedade em criticar a mulher em ascenção, se eu sabia cantar mesmo. […] Fui convidada para coisas tão legais que eu neguei pela insegurança do que as pessoas diziam”, desabafou, relembrando uma fala da cantora Maria Gadú que a ajudou a se tornar mais confiante em relação à carreira musical.
Kelly ainda listou os problemas e inseguranças que enfrentou por ser bonita. “Durante minha carreira inteira minha insegurança sempre foi falar sobre beleza e trabalho. As pessoas adoram criticar uma mulher que gosta de se cuidar, uma mulher bonita, que chame atenção por suas qualidades físicas.”
“Isso sempre me causou muito receio de ser julgada pela aparência. E foi uma luta muito grande minha de tentar provar algo a alguém, que eu sou mais que a imagem. Por incrível que pareça, ser bonita causa muita insegurança porque causa muito preconceito e as falas são muito pesadas, muito grosseiras. A gente tem que lidar com coisas muito difíceis, apesar de ter uns privilégios em alguns sentidos”, completou.
A famosa também citou as inseguranças trazidas pela maternidade, já que teve a primeira filha, Suzanna Freitas, aos 17 anos, e o seu relacionamento com Mico Freitas, que começou nesse período. “Ser mãe já traz inseguranças, ainda mais naquela idade. […] Ele era tão jovem quanto eu e é natural nessa fase ninguém ter filhos e eu já era mãe. A insegurança do que a família dele ia achar, o que ele ia pensar”, afirmou.