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Foto/Divulgação: Freepik

Abordagem une ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática e prepara alunos com as habilidades essenciais para os desafios do século XXI
 

A abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), que surgiu na década de 1990 nos Estados Unidos para preencher uma lacuna de jovens desinteressados por essas áreas de atuação, tem crescido e se popularizado. Cada vez mais escolas particulares e públicas têm investido nessa metodologia inovadora, que promove uma aprendizagem interdisciplinar e prática, além de estimular a criatividade e a inovação no processo de ensino-aprendizagem.

Na prática, a metodologia STEAM propõe que os alunos aprendam conteúdos de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática de forma integrada, por meio de projetos práticos e desafiadores. Em vez de decorar fórmulas ou conceitos isolados, os estudantes aplicam o conhecimento para resolver problemas reais, como construir um protótipo, criar uma solução para o meio ambiente ou desenvolver um produto criativo – unindo raciocínio lógico, criatividade e trabalho em equipe.
 

Além de promover uma aprendizagem mais significativa, educadores afirmam que a metodologia STEAM ajuda os estudantes a desenvolver habilidades essenciais para o século XXI e prepara os estudantes para os desafios do futuro.
 

Na opinião do professor da Escola Internacional de Alphaville (EIA), Anderson Almeida, ao serem apresentados às diversas ferramentas e técnicas construtivas presentes no espaço, os alunos são capazes de expandir seus horizontes para as diversas ferramentas que podem ser utilizadas na resolução de problemas e desafios.
 

A professora do Brazilian International School – BIS, Tiessa Vilela Sanchez, acrescenta que, com a metodologia, o aluno aprende a realizar projetos por etapas, organizando seus pensamentos e trazendo ideias para a realidade, tornando-o ainda mais preparado para lidar e compreender o mundo à sua volta.
 

Benefícios da metodologia STEAM
 

Desenvolvimento de habilidades do século XXI: os alunos são desafiados a encontrar soluções criativas para problemas complexos. Com isso, o STEAM permite que os estudantes potencializem competências muito exigidas pelo mundo atual, como o pensamento crítico, criatividade, colaboração e resolução de problemas. “A metodologia prepara os estudantes para um mundo cada vez mais tecnológico e interconectado, incentivando a inovação e o empreendedorismo”, afirma o professor Almeida.
 

Aprendizagem significativa: o aprendizado torna-se mais relevante e engajador ao conectar conteúdos teóricos com situações reais, além de os projetos interdisciplinares desenvolvidos promoverem a cooperação entre os estudantes. “A abordagem prática aumenta o interesse e a participação dos alunos, engajando e motivando os participantes durante as atividades”, opina a professora Tiessa.
 

A metodologia abre um leque grande de oportunidades para que educadores possam incrementar as aulas. Algumas experiências das escolas BIS e EIA exemplificam como o STEAM pode enriquecer o processo educacional.
 

Na Escola Internacional de Alphaville, o laboratório STEAM é equipado com uma cortadora laser e impressora 3D, além de diversos materiais usados para tornar as ideias realidade durante as aulas regulares. Aliado à Aprendizagem Baseada em Projetos, a metodologia tem gerado projetos interdisciplinares que tornam os alunos protagonistas do aprendizado.
 

Entre os experimentos desenvolvidos pelas turmas está o “Desafio do Lançamento de Ovo”, que usa princípios da física para projetar uma estrutura que absorva o impacto e evite a quebra de um ovo ao ser lançado; a criação de foguetes feitos com garrafas pet, que são movidos com propelentes como água, pela pressão do ar ou pela reação de vinagre e bicarbonato de sódio; e a construção de protótipos para exploração de cavernas, aplicando conhecimentos de física e design.
 

Já no Brazilian International School – BIS, a metodologia faz parte da grade curricular, e os alunos desenvolvem até três grandes projetos interdisciplinares por ano. Entre os exemplos de projetos criados, estão modelos de planetas movidos por um sistema mecânico de rotação e translação em torno de um sol, simulando um ângulo de observação de um satélite posicionado fora do sistema solar; um veículo aquático que coleta detritos que estejam boiando na água, controlado remotamente e que flutua em um tanque, tudo construído pela turma; e o desenvolvimento e programação de uma máquina capaz de reproduzir uma música.
 

“O aluno tem a chance de experimentar, testar ideias, criar protótipos e desenvolver produtos inovadores, tornando-se protagonistas do próprio aprendizado. Essa formação prepara nossos alunos para os desafios do futuro com criatividade, autonomia e pensamento estratégico”, afirma a professora Tiessa.


Fonte: Vagner Lima/FSB Comunicação

 

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